Colonialidades e inclusão digital na primeira infância

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/rqi.2023.63023

Palavras-chave:

Colonialidades. Inclusão Digital. Primeira Infância. Proteção Integral.

Resumo

O artigo analisa o dever do cuidado integral na inclusão digital na primeira infância. O direito de acesso à internet exige reavaliar, nos termos da proteção integral, a dimensão do cuidado pelos perigos que a exposição, cada vez mais precoce às telas digitais, pode causar. O acesso às telas digitais permite vigiar e alienar, disseminando as colonialidades desde a primeira infância. O objetivo do escrito é examinar o alcance do cuidado integral na inclusão digital à efetivação de direitos fundamentais das crianças na primeira infância. Subsidiado em episteme decolonial, a metodologia da abordagem é exploratório-analítica, deriva de pesquisa bibliográfica técnico-crítica e documental. O estudo parte da análise do biopoder e colonialidades na universalização das infâncias, segue a investigação para reconhecer a necessidade do cuidado integral e integrado às crianças em tenra idade no acesso digital, e coteja, como resultado, a necessidade de repensar a estrutura normativa que promova o dever do cuidado integral no ambiente digital para efetivar os direitos fundamentais das crianças desde a primeira infância. Utiliza-se do procedimento metodológico bibliográfico-investigativo.

Biografia do Autor

Thaís Janaina Wenczenovicz, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul

Pós-doutora em Educação. Docente adjunta/pesquisador sênior da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul/UERGS. Professora Titular no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito/UNOESC. Professora Colaboradora no Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Educação da Universidade Estadual do Paraná- UNIOESTE. Avaliadora do INEP - BNI ENADE/MEC. Membro do Comitê Internacional Global Alliance on Media and Gender (GAMAG) - UNESCO. Líder da Linha de Pesquisa Cidadania e Direitos Humanos: perspectivas decoloniais/PPGD UNOESC. Membro da Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos no Rio Grande do Sul. Membro do Conselho Estadual dos Povos Indígenas (CEPI/Rio Grande do Sul). 

Cláudia Cinara Locateli, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Doutoranda em Direito pela Universidade do Oeste de Santa Catarina - Unoesc; Mestra em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC; Pós-graduada em Direito Civil-Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC; Pós-graduada em Direito Processual Civil pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó; Graduada em Direito pela Universidade de Passo Fundo- UPF; Professora na Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó e na Universidade do Oeste de Santa Catarina - Unoesc; Advogada. Mediadora. Vice-presidenta do IBDFAM/Chapecó. Participa dos grupos de pesquisa: Interculturalidade, identidade de gênero e personalidade (Unoesc) e Novas perspectivas da dignidade na sociedade da informação: propriedade, bioética e liberdade científica (Unoesc). Desenvolve pesquisas em direitos fundamentais da família, criança e adolescente

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Publicado

2023-03-28

Como Citar

Wenczenovicz, T. J., & Locateli, C. C. (2023). Colonialidades e inclusão digital na primeira infância. REVISTA QUAESTIO IURIS, 16(1), 428–443. https://doi.org/10.12957/rqi.2023.63023