Silenciamento e diálogo na avaliação escolar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2021.52977

Palavras-chave:

avaliação, cotidiano escolar, educação libertadora

Resumo

Os movimentos cotidianos de produção da educação como prática da liberdade em escolas públicas levam à problematização do ato pedagógico. Neste contexto, o artigo trata dos sentidos assumidos pela avaliação nas práticas escolares e suas conexões com a intensificação da dimensão democrática da escola pública, compreendendo seus vínculos com os projetos de educação e de sociedade em disputa. A pesquisa com o cotidiano escolar se valeu do diálogo como método e do paradigma indiciário para entrar em relação com professoras, crianças e documentos. O pensamento freireano e estudos decoloniais, pós-coloniais e sobre avaliação educacional ofereceram delineamentos que permitiram a interpelação da avaliação escolar, dando a ver propostas que silenciam e suas fissuras, possibilidades de ruptura com o instituído e a presença de inquietações e fluxos dialógicos.

Biografia do Autor

Maria Teresa Esteban, Universidade Federal Fluminense

Pedagoga, Professora da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense. Doutora em Filosofia e Ciências da Educação pela Universidade de Santiago de Compostela (Espanha).

Bruna de Souza Fabricante Pina, Colégio Pedro II

Pedagoga e Professora do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico - Departamento dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Doutora em Educação pela Universidade Federal Fluminense.

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Publicado

19-11-2021

Como Citar

ESTEBAN, Maria Teresa; DE SOUZA FABRICANTE PINA, Bruna. Silenciamento e diálogo na avaliação escolar. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 22, n. 67, p. 420–433, 2021. DOI: 10.12957/teias.2021.52977. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/52977. Acesso em: 8 dez. 2024.