Os coletivos como sujeitos multitudinários na perspectiva de uma democracia radical e constituinte / The collectives as multitudinous subjects in the perspective of a radical and constituent democracy
Palavras-chave:
Coletivos, Democracia, Multidão, Poder Constituinte, Subjetividades / Collective, Democracy, Crowd, Constituent Power, Subjectivities.Resumo
DOI: 10.1590/2179- 8966/2020/50931
Resumo
O presente artigo tem como escopo compreender os coletivos enquanto novos movimentos sociais sob o prisma da “multidão” na perspectiva de um projeto democrático constituinte e radical. Para tanto, se objetiva compreender a “multidão” como um novo sujeito político, e nessa trilha identificar os coletivos enquanto novos movimentos sociais para então responder ao questionamento sobre os coletivos poderem ser compreendidos enquanto sujeitos político-sociais multitudinários, tendo como espaço-tempo de ação uma democracia radical e constituinte. Para responder a esse questionamento utiliza-se como referencial metodológico, teórico-analítico o materialismo histórico no viés de Antonio Negri, em que o método considera o antagonismo entre uma subjetividade criativa e uma subjetividade constituída pelo capital. É neste sentido que se estabelecem as novas categorias de análise que permitem dar conta de novos sujeitos sociais (a multidão/o comum) e compreender os coletivos a partir dessas categorias em antagonismo às subjetividades “imperiais”.
Palavras-chave: Coletivos; Democracia; Multidão; Poder Constituinte; Subjetividades.
Abstract
This article aims to understand the collectives as new social movements from the “crowd” view in the perspective of a constitutive and radical democratic project. Therefore, the objective is to understand the “crowd” as a new political subject, and in this way to identify collectives as new social movements, to then answer the question about the collectives being understood as multitudinous political-social subjects, with the space-time of action a radical and constituent democracy. To answer this question, the historical materialism used by Antonio Negri is used as metodological, theoretical-analytical framework, in which the method considers the antagonism between a creative subjectivity and a subjectivity constructed by the capital. It is in this way that the new categories of analysis are established that allow to handle with new social subjects (the crowd/ the common) and to understand the collectives from these categories in opposition to the “imperial” subjectivities.
Keywords: Collective; Democracy; Crowd; Constituent Power; Subjectivities.
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