Crise, crítica e insurreição
Palavras-chave:
Capitalismo. Comum. Democracia. Insurreição. Tecnologias políticas.Resumo
https://doi.org/10.1590/2179-8966/2024/76669
O presente artigo apresenta a relação entre guerra, crise e capitalismo, como constitutiva de uma forma de produção econômica, política e subjetiva, que desanima a perspectiva comum de constituição social. Nesse ponto, se faz necessário construir a crítica, como crítica a um determinado modelo de produção de subjetividades, e a um projeto democrático específico, qual seja, o das democracias liberais securitárias. No entanto, se o capitalismo se apresenta como guerra e como crise, e institui um modo de produção de subjetividades esvaziado de potência, é pela sua composição contemporânea que se torna possível constituir tecnologias políticas do comum, e formas e práticas de insurreição contra o capitalismo cibernético-colonial. Isto posto, o que se propõe no presente trabalho, é construir o capitalismo enquanto guerra e crise, que produz um tipo de sujeito e um paradigma democrático, para, em um segundo momento propor uma democracia possível a partir de novos arranjos tecnopolíticos que se dão em comum, e que ao mesmo tempo constituem o comum, apresentando o comum como um destino político-democrático necessário. Para tanto, utiliza-se o como referencial metodológico, teórico-analítico o materialismo histórico no viés de Antonio Negri, em que o método considera o antagonismo entre uma subjetividade criativa e uma subjetividade constituída pelo capital. É neste sentido que se estabelecem as novas categorias de análise que permitem dar conta de novos sujeitos sociais (a multidão/o comum) e compreender as formas de manifestação do comum a partir dessas categorias em antagonismo às categorias “imperiais”.
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