Tessituras das redes educativas nos currículos dos povos originários

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2023.62395

Palavras-chave:

povos originários, redes educativas, currículos, cotidianos, conversas

Resumo

O presente ensaio nos remete às origens de nosso país e a força de uma nação que foi dizimada e invisibilizada por centenas de anos. Cremos que as redes educativas são um dos meios de grande potência para nos fazer ‘sentirfazerpensar’ os modos de vida dos povos originários em constante alinhamento à natureza, porque, como eles afirmam: - “Nós não cuidamos da natureza, somos a natureza”. Daremos ênfase ao movimento Ecce femina, pensando na força da mãe Terra, nos rizomas de Deleuze e Guatarri, que eclodem mundos de criações educativas. Em busca de diálogo com os personagens conceituais (DELEUZE, 1992; ALVES, 2012), especialmente com a compreensão dos usos que os praticantes ‘sentemfazempensam’ com os múltiplos artefatos, com a noção de acontecimento e com a ideia de virtualidade, decidimos evidenciar o movimento ecce femina. Dessa forma, com autores como Alves, Deleuze, Guattari, Foucault, Biesta, Guajajara e outros, estabelecemos uma conversa, através da metodologia de pesquisa assumida por nós, para compreender os movimentos nas redes educativas em suas variadas facetas e conversar acerca deles, nos processos formativos e curriculares dos ‘sentiresfazerespensares’ que atravessam e criam os cotidianos.

Biografia do Autor

Leonardo Rangel dos Reis, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA

Mestre (2011) e Doutor (2015) em Educação pela UFBA. Graduado em Ciências Sociais pela UFBA (2007). Professor de Sociologia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia ? IFBA (desde 2012). Professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica - ProfEPT/IFBA (desde 2019). Professor associado do Mestrado profissional em educação, currículo, linguagens e inovações pedagógicas - MPED/UFBA (desde 2018). Bolsista PNPD CAPES/UERJ, no ProPEd/UERJ, junto ao GrPesq ?Currículos cotidianos, redes educativas, imagens e sons? (2019-2020), no qual permanece como pesquisador.

Maria do Carmo de Morais Mata Rodrigues, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Doutoranda em Educação na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), membro do GrPesq “Currículos cotidianos:redes educativas, imagens e sons. Professora na Secretaria Municipal de Educação.

Alessandra da Costa Barbosa Nunes Costa, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Mestre e Doutora em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação (ProPEd)/UERJ. Pós-Doutoranda em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ProPEd/ UERJ),  Membro do GrPesq “Currículos cotidianos: redes educativas, imagens e sons”, do qual é vice-líder. Professora substituta na Faculdade de Educação/UERJ.

Downloads

Publicado

24-06-2023

Como Citar

dos Reis, L. R., Rodrigues, M. do C. de M. M., & Nunes Costa, A. da C. B. (2023). Tessituras das redes educativas nos currículos dos povos originários. Revista Teias, 24(72), 251–264. https://doi.org/10.12957/teias.2023.62395

Edição

Seção

Artigos de Demanda Contínua