Tessituras das redes educativas nos currículos dos povos originários
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2023.62395Palavras-chave:
povos originários, redes educativas, currículos, cotidianos, conversasResumo
O presente ensaio nos remete às origens de nosso país e a força de uma nação que foi dizimada e invisibilizada por centenas de anos. Cremos que as redes educativas são um dos meios de grande potência para nos fazer ‘sentirfazerpensar’ os modos de vida dos povos originários em constante alinhamento à natureza, porque, como eles afirmam: - “Nós não cuidamos da natureza, somos a natureza”. Daremos ênfase ao movimento Ecce femina, pensando na força da mãe Terra, nos rizomas de Deleuze e Guatarri, que eclodem mundos de criações educativas. Em busca de diálogo com os personagens conceituais (DELEUZE, 1992; ALVES, 2012), especialmente com a compreensão dos usos que os praticantes ‘sentemfazempensam’ com os múltiplos artefatos, com a noção de acontecimento e com a ideia de virtualidade, decidimos evidenciar o movimento ecce femina. Dessa forma, com autores como Alves, Deleuze, Guattari, Foucault, Biesta, Guajajara e outros, estabelecemos uma conversa, através da metodologia de pesquisa assumida por nós, para compreender os movimentos nas redes educativas em suas variadas facetas e conversar acerca deles, nos processos formativos e curriculares dos ‘sentiresfazerespensares’ que atravessam e criam os cotidianos.
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