DE QUEM É O CURRÍCULO? PROBLEMATIZAÇÕES POR UMA EDUCAÇÃO NÃO SOBERANA
Resumo
O presente artigo objetiva problematizar movimentos soberanos de dogmatização do currículo e das linhas ‘parresiastas’ dos estudantes brasileiros, que impulsionam a questionar de quem é o currículo? Debate sobre os conceitos de ‘Polícia soberana’ e ‘sociedade do espetáculo’ (AGAMBEN, 2015), e ‘sujeição social e servidão maquínica’ (LAZZARATO, 2014). Para tanto, assume como metodologia o acompanhamento cartográfico dos processos políticos produzidos em escolas públicas de Ensino Médio do Estado do Espírito Santo durante a Primavera secundarista. Como procedimentos metodológicos utiliza as imagens locais e nacionais divulgadas pela imprensa e as enunciações dos estudantes resistentes à reforma do Ensino Médio no Espírito Santo. Conclui afirmando que ao contestar o que está dado, os estudantes apontam que a escola e o currículo buscam em suas lutas e desejos a formação da existência “militante”, indagando sobre as estruturas políticas no interior das quais será capaz de afirmar a sua singularidade e a diferença.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.12957/teias.2018.36067
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ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) DOI: 10.12957/teias