A EDUCAÇÃO COMO ARTE DOS ENCONTROS
Resumo
O presente ensaio é estruturado em torno da crítica ao antropocentrismo. Trata-se de uma crítica que problematiza a limitada/restrita construção de mundo que tal princípio nos impõe, pois, sem um rompimento definitivo com o antropocentrismo não é possível liberar a potência da diferença, nos circuitos criativos dos diversos devires e dos novos modos de existência. Em torno disso, a educação e os empreendimentos curriculares, bem como as demandas formativas que se depreendem desses processos, poderão ser de grande valia, na medida em que funcionem como potentes instâncias ontológicas, ecológicas, epistemológicas, existenciais etc., nos ajudando na composição/configuração de novos mundos possíveis. Nesse sentido, a educação torna-se, ao mesmo tempo, um empreendimento crítico e criativo, pois, além de problematizar o existente, ajuda a constituir o novo. Por isso, também consiste num potente mobilizador/criador de existências: de novos modos de vida. Assim, compreende-se que uma das formas de liberarmos a diversidade de modos de vida, na atual aridez que nos encontramos, é resgatar e/ou problematizar a potência dos movimentos que se dão através das possibilidades de encontros, pois o encontro nos mobiliza em relação a um mundo que se encontra sempre em devir.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.12957/teias.2018.31206
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ISSN 1518-5370 [impresso] • 1982-0305 [eletrônico]
Teias, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação – ProPEd/UERJ
Qualis/Capes - A2 (2017/2018) DOI: 10.12957/teias