Uniforme e a imagem da enfermeira formada pela Escola de Enfermeiras Rachel Haddock Lobo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/reuerj.2023.74786

Palavras-chave:

Enfermagem, História da Enfermagem, Instituições Acadêmicas, Escolas de Enfermagem, Uniformes

Resumo

Objetivo: analisar os efeitos simbólicos dos uniformes utilizados pelas alunas da Escola de Enfermeiras Rachel Haddock Lobo. Método: estudo histórico-social, com corpus documental constituído de fontes orais, escritas e fotográficas que retratam os uniformes, no período de 1948 a 1951, que corresponde a inauguração da escola até a formação da primeira turma. A análise dos dados fundamentou-se nos conceitos de Pierre Bourdieu. Resultados: as alunas utilizaram três tipos de uniformes: hospitalar, saúde pública e de enfermeira. Durante a formação, rituais como a recepção da touca e a diplomação institucionalizaram e solenizaram o uso do uniforme. As professoras utilizavam uniformes de sua escola de formação. Conclusão: os uniformes foram utilizados como estratégia desenvolvida pelas enfermeiras da Escola para o fortalecimento da imagem da enfermeira de alto padrão na sociedade.

Biografia do Autor

Mayki Bruno dos Santos Gonçalves, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Enfermeiro. Especialista em clínica e cirúrgica com enfoque em cardiologia. Mestrando pela Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Membro da 28ª gestão do Núcleo de Pesquisa de História da Enfermagem Brasileira – Nuphebras.

Maria Lelita Xavier, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta aposentada do Departamento de Fundamentos de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Membro do grupo de estudos em história de enfermagem (UERJ) e do Núcleo de Pesquisa de História da Enfermagem Brasileira - NUPHEBRAS /EEAN-UFRJ.

Antonio José de Almeida Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Enfermeiro. Doutor em Enfermagem. Professor Titular do Departamento de Enfermagem Fundamental da Escola Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EEAN/UFRJ). Pesquisador do Núcleo de Pesquisa de História da Enfermagem Brasileira (Nuphebras) e Líder do Grupo de Pesquisa "Trajetória do cuidado de enfermagem nos espaços especializados".

Pacita Geovana Gama de Sousa Aperibense, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta do Instituto de Enfermagem do Centro Multidisciplinar da Universidade Federal do Rio de Janeiro campus Macaé (CM UFRJ-Macaé). Docente permanente do Programa de Pós-Graduação stricto sensu da EEAN/UFRJ. Coordenadora do Centro Integrado de Memória e Documentação e Laboratório de Pesquisa e Estudos em História da Enfermagem do CM UFRJ-Macaé.

Margareth Teixeira de Souza de Almeida, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Enfermeira. Especialista em cardiologia e em enfermagem em Clínica médica. Mestre em enfermagem. Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro e enfermeira militar em Corpo de Bombeiros Militar do estado do Rio de Janeiro.

Tânia Cristina Franco Santos, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Titular do Departamento de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu.

Publicado

12.12.2023

Como Citar

1.
Gonçalves MB dos S, Xavier ML, Almeida Filho AJ de, Aperibense PGG de S, Almeida MT de S de, Santos TCF. Uniforme e a imagem da enfermeira formada pela Escola de Enfermeiras Rachel Haddock Lobo. Rev. enferm. UERJ [Internet]. 12º de dezembro de 2023 [citado 11º de novembro de 2024];31(1):e74786. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/enfermagemuerj/article/view/74786

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa

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