Desdobramentos do primeiro vestibular unificado para a identidade profissional da Enfermagem brasileira
DOI:
https://doi.org/10.12957/reuerj.2023.73976Palavras-chave:
História da Enfermagem, Estudos de Gênero, Ensino de Enfermagem, Escolas de Enfermagem, UniversidadesResumo
Objetivo: descrever o primeiro concurso de vestibular unificado em relação as carreiras biomédicas; analisar os desdobramentos do primeiro concurso de vestibular unificado para a identidade profissional da enfermagem. Método: estudo histórico-social, descritivo, de abordagem qualitativa, que utilizou como fontes 22 publicações sobre o vestibular de 1971 do Jornal dos Sports. Dados foram coletados de julho a setembro de 2021 e analisados pelo referencial de identidade profissional. Resultados: o vestibular unificado permitiu a entrada de 47 homens, pela primeira vez, e 33 mulheres. Majoritariamente não-classificados para medicina, a opção destes candidatos em matricular-se na opção secundária foi uma estratégia de vinculação a uma instituição federal o que atrasou o preenchimento das vagas ociosas e suscitou 11 chamadas reclassificatórias. Conclusão: o vestibular unificado dificultou o acesso ao curso de enfermagem por candidatos convictos da escolha profissional. Admitir candidatos cuja primeira escolha era medicina propiciou a evasão do curso.
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