Efeito de cinco modelos de rotulagem nutricional frontal no tempo para escolhas alimentares entre brasilienses

Autores/as

  • Ananda Silva Polari Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, Núcleo de Estudos Epidemiológicos em Saúde e Nutrição – NESNUT. Endereço: Campus Darcy Ribeiro. Asa Norte. Brasília, Distrito Federal, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-8956-6224
  • Luisete Bandeira Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, Núcleo de Estudos Epidemiológicos em Saúde e Nutrição – NESNUT e Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva. Endereço: Campus Darcy Ribeiro. Asa Norte. Brasília, Distrito Federal, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-5520-5167
  • Jéssica Pedroso Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, Núcleo de Estudos Epidemiológicos em Saúde e Nutrição – NESNUT e Programa de Pós-graduação em Nutrição Humana. Endereço: Campus Darcy Ribeiro. Asa Norte. Brasília, Distrito Federal, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-5446-4319
  • Muriel Bauermann Gubert Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, Núcleo de Estudos Epidemiológicos em Saúde e Nutrição – NESNUT e Programa de Pós-graduação em Nutrição Humana e em Saúde Coletiva. Endereço: Campus Darcy Ribeiro. Asa Norte. Brasília, Distrito Federal, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-0103-4187
  • Natacha Toral Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, Núcleo de Estudos Epidemiológicos em Saúde e Nutrição – NESNUT e Programa de Pós-graduação em Nutrição Humana. Endereço: Campus Darcy Ribeiro. Asa Norte. Brasília, Distrito Federal, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-0297-2340

DOI:

https://doi.org/10.12957/demetra.2021.59501

Palabras clave:

Alimentos. Legislação sobre Alimentos. Rotulagem Nutricional, Tempo, Comportamento de Escolhas.

Resumen

Objetivo: Comparar o tempo necessário para realizar escolhas alimentares com diferentes modelos de rotulagem nutricional frontal entre adultos brasileiros. Métodos: Foram realizadas entrevistas com 150 participantes, que foram orientados a escolher o produto mais saudável entre dois alimentos, sendo apresentados oito pares de imagens. Um dos produtos de cada par apresentava advertências (alto em açúcares, sódio ou gordura saturada), testados em formatos diferentes de acordo com o grupo no qual o indivíduo era alocado: lupa, octógono, círculo, triângulo e semáforo. Foram contabilizados o número de acertos do produto mais saudável em cada par e o tempo para escolha correta do produto mais saudável. Resultados: Observou-se menor número de acertos do produto mais saudável entre os pares com semáforo, em comparação com qualquer outro modelo (p<0,001), sendo este também o formato no qual se observou maior tempo necessário para escolher corretamente o produto mais saudável (p<0,001). Não foram observadas diferenças significativas entre os demais formatos. Na análise individual dos produtos, o círculo teve melhor desempenho, sendo observado tempo significativamente menor para escolhas corretas em sete dos oito produtos. Conclusão: Para apoiar escolhas alimentares saudáveis, indica-se o uso de qualquer um dos formatos testados para a rotulagem nutricional frontal, exceto o do semáforo. O círculo aparenta ser uma boa opção para reduzir o tempo do consumidor frente a escolhas saudáveis.

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Biografía del autor/a

Ananda Silva Polari, Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, Núcleo de Estudos Epidemiológicos em Saúde e Nutrição – NESNUT. Endereço: Campus Darcy Ribeiro. Asa Norte. Brasília, Distrito Federal, Brasil.

  • Especialização em Nutrição Clínica Funcional, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (em andamento).
  • Graduada em Nutrição, Universidade de Brasília.

Luisete Bandeira, Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, Núcleo de Estudos Epidemiológicos em Saúde e Nutrição – NESNUT e Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva. Endereço: Campus Darcy Ribeiro. Asa Norte. Brasília, Distrito Federal, Brasil.

  • Doutoranda em Saúde Coletiva, Universidade de Brasília (em andamento).
  • Mestre em Nutrição Humana, Universidade de Brasília.
  • Especialista em Gestão de Políticas de Alimentação e Nutrição pela Fundação Oswaldo Cruz.
  • Graduada em Nutrição, Universidade Federal de Pelotas.

Jéssica Pedroso, Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, Núcleo de Estudos Epidemiológicos em Saúde e Nutrição – NESNUT e Programa de Pós-graduação em Nutrição Humana. Endereço: Campus Darcy Ribeiro. Asa Norte. Brasília, Distrito Federal, Brasil.

  • Doutora em Nutrição Humana, Universidade de Brasília, com período sanduíche na Yale University.
  • Mestre em Nutrição Humana, Universidade de Brasília.
  • Especialista em Saúde Coletiva, Escola de Governo da Fundação Oswaldo Cruz.
  • Graduada em Nutrição, Universidade de Brasília.

Muriel Bauermann Gubert, Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, Núcleo de Estudos Epidemiológicos em Saúde e Nutrição – NESNUT e Programa de Pós-graduação em Nutrição Humana e em Saúde Coletiva. Endereço: Campus Darcy Ribeiro. Asa Norte. Brasília, Distrito Federal, Brasil.

  • Pós-Doutorado, Yale School of Public Health.
  • Doutora em Ciências da Saúde, Universidade de Brasília.
  • Mestre em Ciências da Saúde, Universidade de Brasília.
  • Especialista em Gestão de Políticas de Alimentação e Nutrição, Fundação Oswaldo Cruz.
  • Especialista em Atenção Primária a Saúde, Fundação Hospitalar do Distrito Federal.
  • Graduada em Nutrição, Universidade de Brasília.

Natacha Toral, Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, Núcleo de Estudos Epidemiológicos em Saúde e Nutrição – NESNUT e Programa de Pós-graduação em Nutrição Humana. Endereço: Campus Darcy Ribeiro. Asa Norte. Brasília, Distrito Federal, Brasil.

  • Pós-Doutorado, Yale School of Public Health.
  • Doutora em Saúde Pública, Universidade Federal de São Paulo.
  • Mestre em Saúde Pública, Universidade Federal de São Paulo.
  • Especialista em Adolescência para Equipe Multidisciplinar, Universidade Federal de São Paulo.
  • Graduada em Nutrição, Universidade de Brasília.

Citas

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- Becker MW, Bello NM, Sundar RP, Peltier C, Bix L. Front of pack labels enhance attention to nutrition information in novel and commercial brands. Food policy. 2015; 56: 76-86.

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- Deliza R, de Alcántara M, Pereira R, Ares G. How do different warning signs compare with the guideline daily amount and traffic-light system?. Food Quality and Preference. 2020; 80. DOI: https://doi.org/10.1016/j.foodqual.2019.103821.

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- Ares G, Aschemann-Witzel J, Curutchet MR, Antúnez L, Machín L, Vidal L, et al. Product reformulation in the context of nutritional warning labels: Exploration of consumer preferences towards food concepts in three food categories. Food Res Int. 2018; 107: 669-674.

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- Grunert KG, Wills JM, Fernández-Celemín L. Nutrition knowledge, and use and understanding of nutrition information on food labels among consumers in the UK. Appetite. 2010; 55(2):177-89.

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Publicado

2021-12-30

Cómo citar

1.
Polari AS, Bandeira L, Pedroso J, Gubert MB, Toral N. Efeito de cinco modelos de rotulagem nutricional frontal no tempo para escolhas alimentares entre brasilienses. DEMETRA [Internet]. 30 de diciembre de 2021 [citado 9 de mayo de 2025];16:e59501. Disponible en: https://www.e-publicacoes.uerj.br/demetra/article/view/59501

Número

Vol. 16 (2021)

Sección

Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva

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2. Conflicto de interesses

Declaro no tener conflicto de intereses con el presente artículo.

 

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