fazendo filosofia na sala de aula como uma comunidade de atividade: uma abordagem cultural-histórica

Autores

  • marina santi Università degli Studi di Padova

Palavras-chave:

Lipman, Activity Model, Philosophizing

Resumo

Uma das vias mais tradicionais para ensinar filosofia no ensino médio é uma “abordagem histórica”, que adota uma visão historicista da filosofia e usa a prática de ensino baseada em lições centradas no professor e em estudo de textos pelos estudantes. É só recentemente que um debate sobre as diferentes aproximações para ensinar filosofia se desenvolve, considerando a disciplina como uma atividade prática e dialógica a ser levada para a sala de aula. O que poderia significar “fazer filosofia” na sala de aula em uma perspectiva instrucional? Quais são as premissas e exigências que permitem a transformação da filosofia de uma disciplina em uma atividade comunitária? Neste artigo um modelo de ensino baseado na teoria cultural-histórica é proposto e discutido. O modelo é composto por três níveis de especificação da atividade, do mais baixo ao mais alto, que correspondem a três planos de análises diferentes da prática filosófica em contextos institucionais. Cada nível é composto por sete dimensões fundamentais que esclarecem as significações, as limitações, e as ferramentas implicadas e desenvolvidas no filosofar enquanto atividade sociocultural. Finalmente, se e como a Filosofia para Crianças deveria ser considerada com uma atividade que responde ao modelo, discutindo-se seus fins educacionais.

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Publicado

2015-01-30

Como Citar

santi, marina. (2015). fazendo filosofia na sala de aula como uma comunidade de atividade: uma abordagem cultural-histórica. Childhood & Philosophy, 10(20), 283–304. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/20680

Edição

Seção

artigos