“Pela conta dos que não contam”: a escrita na escola e a crítica ao consenso
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2023.79512Parole chiave:
Produção de textos, Ensino de língua, Sujeito, ENEMAbstract
Retomamos o problema da produção de textos em sala de aula, investigando o modo como as políticas educacionais das últimas décadas podem estar favorecendo a fragmentação da posição enunciativa do aluno. Analisamos 28 redações produzidas por estudantes do Ensino Fundamental em resposta a um exercício inspirado no ENEM. Partimos de uma noção de Larrosa, para quem a política consiste na “comunicação dos desacordos”, a fim de analisar como os alunos tomam posição a respeito do tema em suas dissertações. Para tanto, lançamos mão de conceitos vinculados à Análise do Discurso (em especial, os de condições de produção, cena da enunciação, ethos e simulacro), com base nos quais analisamos algumas regularidades observáveis nos dados. Identificamos dois movimentos: de um lado, a imitação de um discurso militante tomado como modelo de enunciação presente no próprio exercício; de outro, uma série de “deslizes” por meio dos quais posições divergentes aparecem na superfície textual. Interpretamos estes últimos como ocorrências que podem resgatar o caráter político da escrita em sala de aula, na medida em que são pontos de fuga nos quais um sujeito ainda não se entregou à repetição da doxa escolar.
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