Vai na fé: teledramaturgia na sala de aula para (re)construir a (eco)democracia brasileira
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2024.83007Resumen
O objetivo deste trabalho é problematizar as relações entre linguagem, fé, educação linguística e democracia forte e sustentável; e defender a inserção do tema fé nas práticas pedagógicas de educação linguística crítica e decolonial, especialmente neste momento de reconstrução da democracia brasileira. Segundo Kwok (2012), o diálogo interfé é prática imprescindível para a estabilidade das relações democráticas. Também argumentamos que a fé, como categoria discursiva, passa pela linguagem humana, sendo, portanto, objeto da Linguística Aplicada, o que justifica resgatar a temática, tradicionalmente ausente das discussões da área. Para construir a argumentação, partimos da compreensão do gênero telenovela como poderoso pulverizador de discursos no Brasil e no exterior, devido à enorme aceitação do gênero tanto no mercado interno brasileiro quanto no externo por meio da exportação de telenovelas para diversos países do mundo. A partir desse ponto, focamos na obra de teledramaturgia Vai na Fé (SVARTMAN, 2023), produzida e exibida pela TV Globo, e identificamos as respostas decoloniais à colonialidade do saber, do poder e do ser (QUIJANO, 2005) encontradas na construção da obra. Os resultados apontam as possibilidades de uso do gênero nas aulas de línguas para fomentar a construção de uma sociedade decolonial.
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