O papel dos contextos na análise de micromudanças que compõem a rota de construcionalização gramatical de “foi quando”
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2014.13354Palabras clave:
Construcionalização, Gramática de Construções, Conector.Resumen
O trabalho que propomos investiga usos de “foi quando” em uma perspectivapancrônica. Através da análise de amostras que remontam ao século XIII, observamos umprocesso de mudança que conduziu ao uso de “foi quando” como conector em sincronias maisrecentes. O resultado desse processo é analisado na perspectiva de ConstrucionalizaçãoGramatical, conforme Traugott e Trousdale (2013). Adotamos como referencial teórico ospressupostos da Linguística Funcional Centrada no Uso. Trata-se de uma abordagemresultante da união do Funcionalismo Linguístico norte-americano – na linha de Givón,Hopper, Bybee, Traugott, entre outros – com contribuições da Linguística Cognitiva,principalmente no que se refere à Gramática de Construções – na linha de Goldberg, Croft,entre outros. Com base no reconhecimento da importância de se abordar os fenômenoslinguísticos em seu contexto efetivo de uso, procedemos a uma pesquisa na qual sãoanalisadas, na sincronia atual, notícias publicadasnos sites www.g1.globo.com e www.odia.ig.com.br. Analisamos, também, dados diacrônicosatravés do Corpus do Português, em www.corpusdoportugues.org. Partimos da hipótese deque a expressão “foi quando”, em viés sincrônico, apresenta graus distintos degramaticalidade em que o uso mais gramatical dessa expressão se configura como umamicroconstrução, nos termos de Traugott (2008). Hipotetizamos, ainda, que os graus degramaticalidade de “foi quando” sejam decorrentes de um processo de mudança diacrônica.Esse processo é observado a partir do estudo dos Contextos que conduzem a mudança,conforme Heine (2002).
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
La aprobación de los artículos implica la concesión inmediata y sin coste de los derechos de publicación en esta revista. Los autores autorizan al Programa de Posgrado en Letras y Lingüística (PPLIN) a reproducirlos y publicarlos en la revista SOLETRAS, comprendiendo los términos “reproducción” y “publicación” según la definición del artículo 5º de la ley 9610/98. Los autores seguirán teniendo los derechos de autor en publicaciones posteriores.Se podrá acceder al artículo a través de la red mundial de ordenadores(http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras), siendo permitidas, a título gratuito, la consulta y la reproducción del ejemplar del artículo para elpropio uso del interesado.Casos de plagio o de cualquier ilegalidad en los textos presentados son responsabilidad exclusiva de sus autores.