HISTÓRIAS DE NÓS MESMAS QUE NOS PERMITEM EXISTIR PARA ALÉM DE UMA VIDA: CRIANÇAS, BICHINHAS E UMA DOSE DE VENENO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/riae.2022.70984

Palavras-chave:

Memória, Narrativa, Experiência, Subjetividade, Homossexualidades

Resumo

Nosso propósito com este artigo é colocar sob investigação nossos processos de lembrar e contar, advindos das relações entre memória, narrativa, experiência e subjetividades. Para isso, vamos tomar uma cena da série “Veneno”, em que uma mulher transexual, conhecida como La Veneno, recorda a primeira vez em que alguém a nomeou como bicha. A cena, isoladamente, não nos interessa, mas, sim, o processo de lembrar e contar que ela provoca. Neste caminho investigativo, inspiramo-nos em autores das perspectivas pós-estruturalista e foucaultiana para problematizar as narrativas das crianças bichas que são incitadas pela cena, considerando que o cinema tem um aspecto poético que nos possibilita preencher o que vemos com nossas histórias e experiências, abrindo espaços para que possamos inventar outras formas de ser e estar no mundo.

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Publicado

13-11-2022

Como Citar

FERRARI, Anderson; RODRIGUES, Alexsandro. HISTÓRIAS DE NÓS MESMAS QUE NOS PERMITEM EXISTIR PARA ALÉM DE UMA VIDA: CRIANÇAS, BICHINHAS E UMA DOSE DE VENENO. Revista Interinstitucional Artes de Educar, [S. l.], v. 8, p. 145–162, 2022. DOI: 10.12957/riae.2022.70984. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/70984. Acesso em: 7 set. 2024.