Políticas curriculares e o engajamento coletivo das pesquisas como modo de insurgência
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2024.88255Palavras-chave:
currículo, educação do campo, formação de professores, estudos decoloniais, estudos pós-estruturalistasResumo
Este texto apresenta a seção temática “Políticas Curriculares e o Engajamento Coletivo das Pesquisas como Modo de Insurgência”. O objetivo é agregar pesquisas que respondam a demandas para a área de currículo nas últimas décadas, desenvolvidas com métodos de abordagem qualitativa, que apresentem análises de currículo em múltiplos contextos, na perspectiva de recondução da produção de conhecimentos ante às tentativas de padronização, descontextualização e sentidos antidemocráticos que ensejam políticas curriculares atuais. Objetiva, ainda, evidenciar o poder coletivo de grupos identitários presentes nos currículos, em conexão com movimentos sociais, sobretudo quando destacam o processo de produção de conhecimento nas criações curriculares em escolas de educação básica. Os manuscritos foram avaliados e aprovados por pares. Entre esses, dezenove artigos foram selecionados pelos coordenadores/as da seção, por corresponderem aos objetivos e critérios postos para o dossiê. Esses artigos são oriundos, predominantemente, de universidades públicas e de todas as regiões do Brasil, tendo, ainda, a presença de duas instituições e de três pesquisadores/as internacionais. Os artigos trazem referencial teórico diverso, porém não contraditório, com exercícios de compreensão, visibilidade e proposição de processos pedagógicos democráticos, travados em espaços institucionais e escolares/educacionais. Trazem, ainda, acuidade estética e conceitual na compreensão da complexidade de relações de poder contingentes, precárias, ambivalentes e potentes, que configuram tanto a produção de conhecimentos em currículo quanto políticas educacionais e curriculares, envolvendo a educação básica e a formação de professores no âmbito do social.
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