Masculinidade do bandido: juventudes socioeducativo, entre hegemonia e subalternidade
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2023.64662Palavras-chave:
masculinidades, juventudes, sistema socioeducativoResumo
Este texto é resultado de uma pesquisa realizada com adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação, em uma cidade do Estado de Minas Gerais. Tem por objetivo apresentar reflexões sobre essas juventudes, a “masculinidade do bandido”, seus contextos e dinâmicas que oscilam entre hegemonia e subalternidade. A partir de uma perspectiva feminista, foi realizada uma etnografia com quatro meses de trabalho de campo e 22 entrevistas individuais semiestruturadas com adolescentes. O argumento central é o de que a adesão à criminalidade faz parte de um processo de valorização de um modelo de hegemonia local, por homens subalternizados pelas dinâmicas de hegemonia regional e global. A pesquisa fez uso dos conceitos de masculinidade hegemônica e de masculinidade subalternizada para descrever e analisar as dinâmicas das relações de poder que ocorrem entre homens, atendendo principalmente às demandas do capitalismo global. Entre patrões e trabalhadores e diversos outros modelos de masculinidades são construídas as masculinidades de cada bandido.
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