EDUCAÇÕES/FORMAÇÕES E O PENSAR/FAZER FILOSÓFICO: POSSIBILIDADES E NECESSIDADES COM AS INVENTIVIDADES NO CAMPO DA CIBERCULTURA
DOI:
https://doi.org/10.12957/redoc.2023.73977Keywords:
Ciberespaço, cibercultura e educação. Inteligência Coletiva. Educação e Ética Hacker.Abstract
As tecnologias digitais e a cibercultura como campos de sentidos e conhecimentos, tem fomentado modificações significativas nos processos educativos/formativos. Estamos diante da emergência de um novo paradigma educacional, apontado como “Paradigma da navegação” (LÉVY, 2010a), o qual aparece com mediações outras para além daquela entre educando e educador, no qual os saberes se tecem em coletivo, com a mediação digital. Tais constituições são importantes para espalhar e popularizar diversos tipos de saberes, como os filosóficos, que contribuem para o pensar/fazer crítico e transformativo. O objetivo deste trabalho é apontar a importância das modificações no campo da criação e recriação de saberes proporcionados pelo ciberespaço e como contribuem para o espalhamento de conhecimentos filosóficos. Outro ponto tocado pelo trabalho é a importância dessas inventividades para a construção e fortalecimento da cultura democrática no Brasil a partir de práticas educativas para além da lógica escolar, ainda que esta seja muito importante. A filosofia nesse contexto ganha novas possibilidades e inventividades com os novos dispositivos da cibercultura, os quais apontam para a necessidade de saber navegar nos oceanos digitais e da construção de identidades cada vez mais complexas.
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