Lápis cor de pele: entre “riscos” e rabiscos das infâncias negras nos cotidianos escolares
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2023.64690Palavras-chave:
Infâncias negras, Tática, Lápis cor de pele, SubjetividadeResumo
Neste artigo, a interseccionalidade e os marcadores de identidade e a diferença nas infâncias negras nos auxiliam na problematização do termo “lápis cor de pele” e suas implicações sobre a produção de subjetividade de crianças negras. Para isso, o presente texto se subdivide em duas seções: na primeira, trataremos sobre a infância enquanto tática de combate ao racismo, conforme propõem Renato Noguera e Luciana Alves (2019), e a outras opressões nos cotidianos escolares; e, na segunda seção, abordaremos os agenciamentos que sustentam o termo “lápis cor de pele”, a fim de questionarmos os marcadores que elegem a branquitude como identidade macro, de modo a discutir o compromisso na produção da subjetividade de crianças negras. Consideramos que as infâncias compõem táticas para o combate às opressões que atravessam os sujeitos negros e que o termo “lápis cor de pele” provoca afetações sobre a subjetividade que demanda a decolonialidade.
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