Currículo, socialidade queer e política da imaginação

Autores

  • Thiago Ranniery Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2017.30593

Palavras-chave:

Socialidade queer, Imaginação, Alter-política

Resumo

O artigo explora como a invenção do parentesco torna-se uma questão curricular ao apontar sua força instauradora de formas de estar no mundo. O argumento desenvolvido é que a socialidade queer está deslocando o currículo de projetos de reconhecimento de identidade para uma composição de laços que permitem tanto a sobrevivência quanto experimentação da existência. Reativar o currículo como uma trama insubstancial é habitar uma política de imaginação que questiona fronteira entre vida e currículo, recola a alteridade como um movimento imparável e indica a necessidade de imaginar categorias transversais de pensamento que escapem ao dualismo e ao determinismo.

Biografia do Autor

Thiago Ranniery, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação e do Departamento de Didática da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É Doutor em Educação pela Universidade do Estado do Rio e Mestre em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais. Membro-Pesquisador do Núcleo de Estudos de Currículo e líder do Grupo de Pesquia Bafo: Bando de Investigação em currículo, ética e diferença. É Bolsista PDJ do CNPq.

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Publicado

24-11-2017

Como Citar

Ranniery, T. (2017). Currículo, socialidade queer e política da imaginação. Revista Teias, 18(51), 52–67. https://doi.org/10.12957/teias.2017.30593