A SERPENTE PEDAGÓGICA: O PROJETO ESCOLA SEM PARTIDO E O ENSINO DE SOCIOLOGIA NO BRASIL

Autores

  • Walace Ferreira Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ)
  • Alberto Alvadia Filho

DOI:

https://doi.org/10.12957/e-mosaicos.2017.30272

Resumo

Este trabalho analisa como o programa Escola sem Partido, considerando tanto suas forças enquanto movimento de ordem conservadora quanto suas propostas de lei, podem impactar o ensino e o currículo de Sociologia no Ensino Médio brasileiro. O ESP trata de valores como moral, ética, laicidade e liberdade no âmbito da pluralidade, quando, na verdade, supõe a supressão da pluralidade em favor de um ensino que se pretende estéril e unidimensional, estimulando o denuncismo, o controle e o cultivo a valores nocivos pedagogicamente. A Sociologia, por sua vez, é uma ciência que estabelece formas de estranhamento, propondo a desnaturalização e a problematização das relações sociais, reafirmando sua historicidade e sua materialidade. A partir da perspectiva de que o conteúdo da disciplina será duramente afetado com a implantação do projeto, a proposta deste artigo é abordar estes aspectos de forma crítica, refletindo sobre o presente e o futuro do seu ensino.

Biografia do Autor

Walace Ferreira, Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ)

Professor Adjunto de Sociologia do CAP-UERJ. Doutor em Sociologia pelo IESP/UERJ. Ex-Professor de Sociologia no Colégio Pedro II e no CAp-UERJ; Ex-Professor Substituto na Faculdade de Ciências Sociais da UERJ. Mestre em Sociologia pelo IUPERJ; Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais pela UERJ. Graduando em Direito na UERJ.

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Publicado

2017-09-14

Como Citar

Ferreira, W., & Alvadia Filho, A. (2017). A SERPENTE PEDAGÓGICA: O PROJETO ESCOLA SEM PARTIDO E O ENSINO DE SOCIOLOGIA NO BRASIL. E-Mosaicos, 6(12), 64–80. https://doi.org/10.12957/e-mosaicos.2017.30272

Edição

Seção

ARTIGOS ENCOMENDADOS - ESCOLA: ocupação e resistência