INGESTÃO ALIMENTAR ENTRE UNIVERSITÁRIOS: ALIMENTOS PROTETORES VERSUS ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS

Autores

  • Samantha Bittencourt Mescoloto Universidade Federal de São Paulo, Departamento de Políticas Públicas e Saúde Coletiva, Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde. Santos-SP, Brasil.
  • Simone Caivano Universidade Federal de São Paulo, Departamento de Políticas Públicas e Saúde Coletiva, Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde. Santos-SP, Brasil.
  • Monique Hashiyama Duarte Curso de Graduação em Nutrição, Universidade Federal de São Paulo - Campus Baixada Santista.
  • Semíramis Martins Álvares Domene Departamento de Políticas Públicas e Saúde, Instituto Saúde e Sociedade, Universidade Federal de São Paulo – Campus Baixada Santista

DOI:

https://doi.org/10.12957/demetra.2017.29257

Palavras-chave:

Alimentos Industrializados. Qualidade da Dieta. Estudantes Universitários. Consumo Alimentar.

Resumo

Objetivo: Analisar a ingestão alimentar de universitários segundo o grau de processamento dos alimentos. Métodos: Estudo transversal conduzido com 40 universitários adultos da Universidade Federal de São Paulo. A ingestão alimentar foi estimada por três aplicações do Recordatório de 24 horas; foram calculados os valores médios de energia, macronutrientes, ferro, cálcio, sódio e fibra alimentar. Os alimentos foram classificados segundo o grau de processamento e organizados por grupo alimentar para a avaliação da qualidade da dieta. Resultados: A média de energia foi de 1752,27 kcal (DP = 575,26 kcal), sendo 42,19% fornecidos por alimentos in natura ou minimamente processados; 9,71% por alimentos processados; 7,09% por ingredientes culinários processados e 41,01% por alimentos ultraprocessados. Houve maior contribuição dos alimentos in natura ou minimamente processados para as cotas de proteína, ferro e fibra alimentar; e dos ultraprocessados para carboidratos, lipídeos e sódio. Discussão: A ingestão de alimentos ultraprocessados representa quase a metade da contribuição para a energia diária dos universitários. Esses alimentos apresentam menor contribuição de fibra alimentar e micronutrientes e alta contribuição de sódio. Conclusões: É possível projetar que a manutenção desse perfil alimentar poderá implicar efeitos negativos sobre a saúde, frente aos riscos associados à alimentação baseada em alimentos ultraprocessados.

DOI: 10.12957/demetra.2017.29257

 

 

Biografia do Autor

Samantha Bittencourt Mescoloto, Universidade Federal de São Paulo, Departamento de Políticas Públicas e Saúde Coletiva, Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde. Santos-SP, Brasil.

Nutricionista pela Universidade Federal de São Paulo. Mestrado em andamento pelo Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde da Universidade Federal de São Paulo, Campus Baixada Santista.

Simone Caivano, Universidade Federal de São Paulo, Departamento de Políticas Públicas e Saúde Coletiva, Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde. Santos-SP, Brasil.

Mestre e doutora em Ciências pelo Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde da Universidade Federal de São Paulo, Campus Baixada Santista.

Monique Hashiyama Duarte, Curso de Graduação em Nutrição, Universidade Federal de São Paulo - Campus Baixada Santista.

Nutricionista pela Universidade Federal de São Paulo, Campus Baixada Santista.

Semíramis Martins Álvares Domene, Departamento de Políticas Públicas e Saúde, Instituto Saúde e Sociedade, Universidade Federal de São Paulo – Campus Baixada Santista

Professora adjunta do curso de Nutrição pelo Departamento de Políticas Públicas e Saúde, Instituto Saúde e Sociedade, Universidade Federal de São Paulo – Campus Baixada Santista

Publicado

2017-10-07

Como Citar

Mescoloto, S. B., Caivano, S., Duarte, M. H., & Domene, S. M. Álvares. (2017). INGESTÃO ALIMENTAR ENTRE UNIVERSITÁRIOS: ALIMENTOS PROTETORES VERSUS ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 12(4), 979–992. https://doi.org/10.12957/demetra.2017.29257

Edição

Seção

ARTIGOS DE TEMA LIVRE