INGESTÃO ALIMENTAR ENTRE UNIVERSITÁRIOS: ALIMENTOS PROTETORES VERSUS ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS
DOI:
https://doi.org/10.12957/demetra.2017.29257Palavras-chave:
Alimentos Industrializados. Qualidade da Dieta. Estudantes Universitários. Consumo Alimentar.Resumo
Objetivo: Analisar a ingestão alimentar de universitários segundo o grau de processamento dos alimentos. Métodos: Estudo transversal conduzido com 40 universitários adultos da Universidade Federal de São Paulo. A ingestão alimentar foi estimada por três aplicações do Recordatório de 24 horas; foram calculados os valores médios de energia, macronutrientes, ferro, cálcio, sódio e fibra alimentar. Os alimentos foram classificados segundo o grau de processamento e organizados por grupo alimentar para a avaliação da qualidade da dieta. Resultados: A média de energia foi de 1752,27 kcal (DP = 575,26 kcal), sendo 42,19% fornecidos por alimentos in natura ou minimamente processados; 9,71% por alimentos processados; 7,09% por ingredientes culinários processados e 41,01% por alimentos ultraprocessados. Houve maior contribuição dos alimentos in natura ou minimamente processados para as cotas de proteína, ferro e fibra alimentar; e dos ultraprocessados para carboidratos, lipídeos e sódio. Discussão: A ingestão de alimentos ultraprocessados representa quase a metade da contribuição para a energia diária dos universitários. Esses alimentos apresentam menor contribuição de fibra alimentar e micronutrientes e alta contribuição de sódio. Conclusões: É possível projetar que a manutenção desse perfil alimentar poderá implicar efeitos negativos sobre a saúde, frente aos riscos associados à alimentação baseada em alimentos ultraprocessados.
DOI: 10.12957/demetra.2017.29257
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