EDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS PÚBLICAS PODE MELHORAR O CONHECIMENTO SOBRE ALIMENTAÇÃO E FAVORECER A ACEITAÇÃO DAS REFEIÇÕES PLANEJADAS PELO PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR?

Autores

  • Margareth Xavier da Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Nutrição Josué de Castro, Departamento de Nutrição Básica e Experimental, Laboratório de Alimentos para Fins Especiais e Educacionais
  • Berenyce Cristina de Oliveira Brandão Instituto de Matemática da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Departamento de Matemática Aplicada, Centro de Tecnologia - Bloco C, Cidade Universitária - Av. Athos da Silveira Ramos, 149 - Ilha do Fundão, Rio de Janeiro - RJ, 21941-909, Brasil.
  • Elizabeth Accioly Instituto de Nutrição Josué de Castro, Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Anna Paola Trindade da Rocha Pierucci Professora associada do Instituto de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Cristiana Pedrosa Professora associada do Instituto de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/demetra.2017.28204

Palavras-chave:

Alimentação Escolar. Educação Alimentar e Nutricional. Educação em Saúde.

Resumo

Introdução: O Programa Nacional de Alimentação, um dos mais antigos dentre as Políticas Públicas do Brasil para suplementação alimentar, tem como objetivos  manter as crianças alimentadas no período em que frequentam a escola e promover a educação alimentar e nutricional. A adesão dos alunos à alimentação escolar, entretanto, não corresponde às metas do Programa. Objetivo: O estudo teve como objetivo avaliar se atividades de educação alimentar, em escolas públicas, poderiam melhorar o conhecimento sobre alimentação e favorecer a aceitação das refeições planejadas pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar. Métodos: Estudo intervencional no qual foram selecionadas três escolas com turmas do 3º a 5º ano do Ensino Fundamental, com baixo desempenho em jogos, para avaliar o conhecimento sobre alimentação saudável e baixa aceitação da alimentação escolar pelo índice resto-ingestão e por escala hedônica, totalizando 243 alunos de idades entre oito a 13 anos. Foram obtidos dados antropométricos, de adesão e de aceitação da alimentação escolar. As práticas educativas incluíram oficinas culinárias e atividades em sala de aula. Resultados: A avaliação nutricional mostrou presença de obesidade em 10%; a maioria consumia a alimentação escolar, embora adquirisse alimentos não saudáveis para consumo nas refeições servidas. O desempenho nos jogos, após a intervenção, demonstrou melhora significativa nos resultados obtidos com o resto-ingestão e a escala hedônica. Conclusão: As atividades educacionais promoveram a melhoria do conhecimento sobre alimentação saudável e da aceitação das refeições escolares pelos alunos.

DOI: 10.12957/demetra.2017.28204

Biografia do Autor

Margareth Xavier da Silva, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Nutrição Josué de Castro, Departamento de Nutrição Básica e Experimental, Laboratório de Alimentos para Fins Especiais e Educacionais

Margareth Xavier da Silva, Nutricionista, Mestre em Nutrição Humana, Doutoranda em Ciências da Nutrição, da UFRJ/INJC/labDAFEE, em estágio de mobilidade na Universidade do Porto para Doutoramento Sanduíche.

Berenyce Cristina de Oliveira Brandão, Instituto de Matemática da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Departamento de Matemática Aplicada, Centro de Tecnologia - Bloco C, Cidade Universitária - Av. Athos da Silveira Ramos, 149 - Ilha do Fundão, Rio de Janeiro - RJ, 21941-909, Brasil.

Aluna do Curso de Estatística do Instituto de Matemática da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Elizabeth Accioly, Instituto de Nutrição Josué de Castro, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora associada do Instituto de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Anna Paola Trindade da Rocha Pierucci, Professora associada do Instituto de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora associada do Instituto de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Cristiana Pedrosa, Professora associada do Instituto de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora associada do Instituto de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Downloads

Publicado

2017-07-13

Como Citar

da Silva, M. X., Brandão, B. C. de O., Accioly, E., Pierucci, A. P. T. da R., & Pedrosa, C. (2017). EDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS PÚBLICAS PODE MELHORAR O CONHECIMENTO SOBRE ALIMENTAÇÃO E FAVORECER A ACEITAÇÃO DAS REFEIÇÕES PLANEJADAS PELO PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR?. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 12(4), 865–879. https://doi.org/10.12957/demetra.2017.28204

Edição

v. 12 n. 4 (2017)

Seção

ARTIGOS DE TEMA LIVRE

Licença

DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE

 

Título do manuscrito: __________________________________________________________________

 

1. Declaração de responsabilidade

Certifico minha participação no trabalho acima intitulado e torno pública minha responsabilidade pelo seu conteúdo.

Certifico que o manuscrito representa um trabalho original e que nem este ou quaisquer outros trabalhos de minha autoria, em parte ou na integra, com conteúdo substancialmente similar, foi publicado ou foi enviado a outra revista.

Em caso de aceitação deste texto por parte de Demetra: Alimentação, Nutrição & Saúde, declaro estar de acordo com a política de acesso público e de direitos autorais adotadas por Demetra, que estabelece o seguinte: (a) os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial neste periódico; (b) os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (p.ex., publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista; e (c) os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (p.ex., em repositórios institucionais ou em sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.

 

2. Conflito de interesses

Declaro não ter conflito de interesses em relação ao presente artigo.

  

Data, assinatura e endereço completo de todos os autores.