PADRONIZAÇÃO DE DIETAS ENTERAIS NÃO INDUSTRIALIZADAS PARA USO DOMICILIAR: A EXPERIÊNCIA DE CAMPINAS

Autores

  • Marina Borelli Professora Titular do Curso de Nutrição da Universidade Paulista – Campus Jundiaí e nutricionista da Secretaria de Saúde do município de Sorocaba.
  • Márcia Josefa Lima de Sá Carneiro nutricionista da Secretaria de Saúde do município de Hortolândia-SP.
  • Daniela Arengui Nutricionista da Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti de Campinas-SP.
  • Semíramis Martins Álvares Domene Professora Adjunta no Curso de Nutrição, Departamento de Políticas Públicas e Saúde Coletiva, Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, Campus Baixada Santista

DOI:

https://doi.org/10.12957/demetra.2014.10544

Palavras-chave:

Terapia Nutricional. Nutrição Enteral. Alimentos Formulados. Atendimento Domiciliar

Resumo

A terapia nutricional enteral domiciliar é uma realidade recente e cresce diante do aumento da expectativa de vida. Contempla pacientes do Sistema Único de Saúde, mas o fornecimento de suplementos nutricionais e dietas enterais não é garantido por esse sistema. O atendimento domiciliar tem a finalidade de prestar assistência humanizada e proporcionar melhor qualidade de vida aos indivíduos enfermos, promovendo educação em saúde junto aos familiares e cuidadores. Grupo formado por nutricionistas de hospitais públicos e privados com leitos do Sistema Único de Saúde e de Serviços de Atendimento Domiciliar do município de Campinas-SP se reuniu para a discussão da nutrição enteral prescrita pelos hospitais com a proposta de padronizar dietas enterais não industrializadas para alta hospitalar, visando à seleção de fórmulas que atendam às necessidades nutricionais, com menor custo em relação à industrializada, facilidade de preparo e favorecimento da orientação de alta e acompanhamento nutricional no domicílio. Foram padronizadas sete dietas, preparadas simulando a situação do domicílio e encaminhadas para análise bromatológica para determinação da composição centesimal. Os cálculos a partir de tabelas de composição de alimentos foram comparados aos resultados da análise bromatológica. A partir dos resultados obtidos, ajustes nas dietas serão realizados e este protocolo será divulgado nos hospitais do município e da região.

 

Biografia do Autor

Marina Borelli, Professora Titular do Curso de Nutrição da Universidade Paulista – Campus Jundiaí e nutricionista da Secretaria de Saúde do município de Sorocaba.

1Nutricionista, Doutora em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em Pediatria e Ciências aplicadas à Pediatria, Departamento de Pediatria, Disciplina de Nutrologia, Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Professora Titular do Curso de Nutrição da Universidade Paulista – Campus Jundiaí e nutricionista da Secretaria de Saúde do município de Sorocaba.

Márcia Josefa Lima de Sá Carneiro, nutricionista da Secretaria de Saúde do município de Hortolândia-SP.

2Nutricionista, Especialista em Nutrição Clinica com ênfase em Dieta Enteral pelo GANEP

Daniela Arengui, Nutricionista da Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti de Campinas-SP.

Nutricionista, Especialista em Nutrição Clínica pela Universidade Metodista de Piracicaba,

Semíramis Martins Álvares Domene, Professora Adjunta no Curso de Nutrição, Departamento de Políticas Públicas e Saúde Coletiva, Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, Campus Baixada Santista

Nutricionista, Doutora em Ciência da Nutrição,

Publicado

2014-10-04

Como Citar

Borelli, M., Carneiro, M. J. L. de S., Arengui, D., & Domene, S. M. Álvares. (2014). PADRONIZAÇÃO DE DIETAS ENTERAIS NÃO INDUSTRIALIZADAS PARA USO DOMICILIAR: A EXPERIÊNCIA DE CAMPINAS. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 9(3), 771–782. https://doi.org/10.12957/demetra.2014.10544

Edição

Seção

ARTIGOS DE TEMA LIVRE