Transição desenvolvimental vivenciada por adolescentes em privação de liberdade
DOI:
https://doi.org/10.12957/reuerj.2024.84621Palavras-chave:
Teoria de Enfermagem, Pessoa Privada de Liberdade, Adolescente, Crecimiento y DesarrolloResumo
Objetivo: analisar as transições vivenciadas por adolescentes em privação de liberdade. Método: trata-se de um estudo descritivo de natureza qualitativa, pautado no referencial teórico de Afaf Meleis, realizado em uma Unidade de Internação Feminina, com adolescentes do sexo feminino em uma capital do Nordeste Brasileiro. A coleta de dados ocorreu entre setembro de 2023 a janeiro de 2024, após a autorização da instituição e a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: neste estudo foi realizada a observação participante e grupo de discussão com sete adolescentes, identificando e discutindo a transição do tipo organizacional. Conclusão a transição é uma área de atenção dos enfermeiros quando interfere com a saúde ou quando a resposta à transição é mediada por comportamentos que se relacionam com a saúde.
Referências
1. Meijerink HJ. Transição: a mudança do velho para o novo - o que isso faz com você [Site de Internet]. Holambra: Centro Para Liderança Horizontal; 2011 [cited 2024 Feb 15]. p. 1-6. Available from: https://febrapdp.org.br/download/publicacoes/Mudancas_e_Transicoes.pdf.
2. Müller E. O conceito de transição no curso da vida contemporâneo. RF.2014 [cited 2024 Feb 15]; 1(3):e29995. Available from: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/29995.
3. Ministério da Saúde (Br). Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União; 1990 [cited 2024 Feb 20]. Available from: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm.
4. Leme VBR, Fernandes LM, Jovarini NV, Falcão AO, Moraes GA. Percepções de jovens sobre a transição para a vida adulta e as relações familiares. Gerais, Rev. Interinst. Psicol. 2016 [cited 2024 Feb 20]; 9(2):182-94. Available from: https://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-82202016000200003.
5. Coutinho MPL, Estevam ID, Araújo LF, Araújo LS. Prática de privação de liberdade em adolescentes: um enfoque psicossociológico. Psicol. Estud. 2011 [cited 2024 Feb 20]; 16(1):101-9. Available from: https://www.scielo.br/j/pe/a/5Q6FNm8J7TtVVff99GhxKZs.
6. Ministério da Saúde (Br). Diretrizes nacionais para a atenção integral à saúde de adolescentes e jovens na promoção, proteção e recuperação da saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2010 [cited 2024 Feb 21]. Available from: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_atencao_saude_adolescentes_jovens_promocao_saude.pdf.
7. Fonseca PN. O impacto do acolhimento institucional na vida de adolescentes. Rev Psicopedagogia. 2017 [cited 2023 Dec 08]; 34(105):285-96. Available from: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862017000300006&lng=pt&tlng=pt.
8. Gomes M, Silva J, Santos M. A privação de liberdade e seus impactos no desenvolvimento de adolescentes: reflexões sobre a internação. Rev Bras Ter Comport Cogn. 2017 [cited 2024 Feb 21]; 3(3):189-202. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-97022006000100005.
9. Alves SAA, Silva KN, Machado MFAS, Cavalcante EGR, Albuquerque GA, Bezerra IMP, Lopes MSV. Digital booklet on sustainable practices for promoting adolescent health. Ciênc. saúde coletiva. 2023 [cited 2024 Feb 21]; 28(8):2215-26. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232023288.07222023.
10. Santos, JLR, Aguiar RS. Cuidado de enfermagem aos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. Cereus. 2020 [cited 2024 Feb 21]; 12(1):184-92. Available from: http://ojs.unirg.edu.br/index.php/1/article/view/2992.
11. Marietto ML. Observação participante e não participante: contextualização teórica e sugestão de roteiro para aplicação dos métodos. Rev. Ibero-Am. de Est. 2018 [cited 2024 Feb 21]; 17(4):5-18. DOI: https://doi.org/10.5585/riae.v17i4.2717.
12. Godoi CK. Grupo de discussão como prática de pesquisa em estudos organizacionais. Rev. adm. Empresa. 2015 [cited 2024 Feb 22]; 55:632-44. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-759020150603.
13. Guimarães MS, Silva LR. Conhecendo a Teoria das Transições e sua aplicabilidade para enfermagem. Jornal de Dados PPGENFBIO. 2016 [cited 2024 Feb 21]; 1-6. Available from: https://journaldedados.files.wordpress.com/2016/10/conhecendo-a-teoria-das-transic3a7c3b5es-e-sua-aplicabilidade.pdf.
14. Meleis AI. Transitions Theory: middle rangeand situation specific the oriesin nursing research and practice. NewYork: Springer; 2010.
15. Oliveira MCSLD, Vieira AOM. Narratives about the deprivation of freedom and the development of the adolescent self. Educ. Pesq. 2006 [cited 2024 Feb 25]; 32:67-83. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-97022006000100005.
16. Lima CFM, Santos JLG, Magalhães ALP, Caldas CP, Erdmann AL, Santos I. Integrating Transitions Theory and Grounded Theory for nursing research and care. Rev. enferm. UERJ. 2016 [cited 2023 Dec 08]; 24(5):e19870. DOI: https://doi.org/10.12957/reuerj.2016.19870.
17. Caçador BS, Silva LVC, Batista GC, Garcia MA, Resende MAS, Nogueira AP, et al. Viver privado de liberdade e implicações na produção de cuidado percebido por indivíduos no cárcere: estudo fenomenológico. Rev. Pesq. Qual. 2024 [cited 2024 Feb 25]; 12(29):78-94. Available from: https://editora.sepq.org.br/rpq/article/view/615.
18. Onofre EMC. Educação escolar para jovens e adultos em situação de privação de liberdade. Cad. CEDES. 2015 [cited 2024 Feb 25]; 35:239-55. DOI: https://doi.org/10.1590/CC0101-32622015723761.
19. Meleis AI, Sawyer LM, Im EO, Hilfinger Messias DK, Schim SM. Experiencing transitions: an emerging middle-range theory. Adv Nurs Sci. 2007 [cited 2023 Dec 08]; 30(2):142–56. DOI: https://doi.org/10.1097/00012272-200009000-00006.
20. Kudlowiez S. Gravidez na Adolescência e Construção de um Projeto de Vida. Psico. 2014 [cited 2024 Mar 01]; 45(2):228-38. DOI: https://doi.org/10.15448/1980-8623.2014.2.14282.
21. Rodrigues LS, Silva MVO, Gomes MAV. Gravidez na adolescência: suas implicações na adolescência, na família e na escola. Psico. 2019 [cited 2024 Mar 01]. DOI: https://doi.org/10.15448/1980-8623.2014.2.14282.
22. Ministério da Saúde (Br). Resolução n. 210 de 5 de junho de 2018. Dispõe sobre os direitos de crianças cujas mães, adultas ou adolescentes, estejam em situação de privação de liberdade. Brasília: Diário Oficial da União; 2018 [cited 2024 Mar 01]. Available from: https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2018/junho/conanda-publica-resolucao-sobre-garantia-dos-direitos-de-criancas-com-maes-privadas-de-liberdade.
23. Veríssimo L, Miranda FAN, Costa GMC. Motherhood experience for prisoners. Rev. Eletr. Enf. 2015 [cited 2024 Mar 01]; 17(2):360-9. DOI: https://doi.org/10.5216/ree.v17i2.29784.
24. Medeiros ABD, Silva GWDS, Lopes TRG, Carvalho JBLD, Caravaca-Morera JA, Miranda FAND. Re Social representations of motherhood for women deprived of liberty in the female prison system. Ciênc. Saude Coletiva. 2022 [cited 2024 Mar 07]; 27:4541-51. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-812320222712.11522022.
25. Ormeño GR, Maia JMD, Williams LCDA. Crianças com pais ou mães encarcerados: uma revisão da literatura. RPCA. 2013 [cited 2024 Mar 10]; 4(2):141-61. DOI: https://doi.org/10.34628/cev1-3344.
26. Flores N, Portugal M, Smeha LN. Mães presas, filhos desamparados: maternidade e relações interpessoais na prisão. Physis. 2019 [cited 2024 Mar 10]; 28:e280420. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312018280420.
27. Correia SC. Problemas de gênero e sexualidade vivenciados por adolescentes e jovens em situação de privação de liberdade [Dissertação de Mestrado]. Salvador: Universidade Federal da Bahia; 2021 [cited 2024 Mar 10]. Available from: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/33316.
28. Cirilo ARO, Mesquita RF. Revisão panorâmica da análise das políticas públicas de gênero no Brasil (2016-2020). O Social em Questão. 2021 [cited 2024 Mar 12]; 4(52):107-30. Available from: https://www.redalyc.org/journal/5522/552269635006/html.
29. Ministério da Justiça (Br). Senado Federal. Plano de Equidade de Gênero e raça: 2024 a 2025. Brasília: Ministério da Justiça; 2024 [cited 2024 May 01]. Available from: https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/647324.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Camila Aparecida de Oliveira Alves, Lais de Miranda Crispim Costa, Jessica Maria de Oliveira Silva, Heloísa Wanessa Araújo Tigre, Ana Flávia Silva Lima, Ingrid Martins Leite Lúcio, Thereza Maria Magalhães Moreira, Jovânia Marques Oliveira e Silva

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Ao publicar na Revista Enfermagem UERJ, os autores declaram que o trabalho é de sua exclusiva autoria e assumem, portanto, total responsabilidade pelo seu conteúdo.
Os autores retêm os direitos autorais de seu artigo e concordam em licenciar seu trabalho usando uma Licença Pública Internacional Creative Commons Atribuição (CC BY), aceitando assim os termos e condições desta licença (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode.en), que permite que o material criado pelo autor pode ser distribuído, copiado e exibido por terceiros. O trabalho original deve ser citado e apresentar um link para o artigo disponível no site da revista em que foi publicado.
Os Direitos Autorais dos artigos publicados na Revista Enfermagem UERJ pertencem ao(s) seu(s) respectivo(s) autor(es), com os direitos de primeira publicação cedidos à Revista Enfermagem UERJ, com o trabalho simultaneamente licenciado sob uma Licença Creative Commons CC BY, a qual permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista
Os autores concedem à Revista Enfermagem UERJ o direito de primeira publicação, de se identificar como publicadora original do trabalho e concedem à revista uma licença de direitos não exclusivos para utilizar o trabalho das seguintes formas:
- Vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas e/ou em formato eletrônico;
- Distribuir partes e/ou o trabalho como um todo com o objetivo de promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e impressas;
- Gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Em consonância com as políticas da revista, a cada artigo publicado será atribuída uma licença Creative Commons Atribuição (CC BY).