Representações sociais da morte para pessoas que vivem com HIV/AIDS [Social representations of death held by people living with HIV/AIDS] [Representaciones sociales de la muerte para personas que viven con VIH/SIDA]
DOI:
https://doi.org/10.12957/reuerj.2019.33407Palavras-chave:
Enfermagem, HIV, síndrome da imunodeficiência adquirida, morte.Resumo
Objetivo: descrever os conteúdos e a organização das representações sociais da morte para pessoas que vivem com HIV/AIDS. Método: estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa, e delineado por meio da Teoria das Representações Sociais. Participaram, 165 pessoas vivendo com HIV/AIDS, em tratamento no ambulatório de referência na cidade do Rio de Janeiro, aprovado com parecer número 699.220. Utilizou-se o software Evoc, ao final construiu-se o quadro de quatro casas. Resultados: abalizam uma dimensão emocional e do conhecimento das representações da morte, como um objeto multifacetado com diversos significados e variados sentimentos, apontando para a naturalização da morte. Conclusão: ainda que a morte contenha uma representação negativa, em pessoas com HIV/AIDS, pelos sentimentos ligados a tristeza, medo e dor, as estratégias políticas e governamentais, medidas de prevenção e tratamento no controle da doença delineiam uma nova direção, diante da cronicidade da síndrome, resultando em representações imbricadas no sentido da vida, do viver e do morrer como processo natural.
ABSTRACT
Objective: to describe the content and organization of social representations of death in people living with HIV/AIDS. Method: in this qualitative, descriptive study based on Social Representation Theory, the participants were 165 people living with HIV/AIDS, in treatment at an referral outpatient clinic in Rio de Janeiro city. The research ethics committee approved the study. A four-box chart was set up using Evoc software. Results: indicate an emotional dimension and knowledge of representations of death as a multifaceted object with a diverse meanings and varied feelings, pointing to a naturalization of death. Conclusion: even though death does contain negative representations for people with HIV/AIDS, due to feelings of sadness, fear and pain, government policy strategies and prevention and treatment measures for controlling the disease point in new directions, in view of the syndrome’s timeframe, resulting in representations that overlap in the meaning of life, of living and of dying as a natural process.
RESUMEN
Objetivo: describir los contenidos y la organización de las representaciones sociales de la muerte respecto a las personas que viven con VIH-SIDA. Método: estudio descriptivo, con enfoque cualitativo, basado en la teoría de las representaciones sociales. Participaron 165 personas, que viven con VIH-SIDA, en tratamiento en una clínica ambulatoria de referencia en Río de Janeiro. El proyecto fue aprobado por el Comité de Ética. Usando el software Evoc, se construyó un marco de cuatro elementos. Resultados: indican una dimensión emocional y el conocimiento de las representaciones de la muerte como un objeto multifacético con varios significados y sentimientos, que apuntan hacia la naturalización de la muerte. Conclusión: aunque la muerte contenga una representación negativa para las personas con VIH-SIDA, debido a sentimientos relacionados con la tristeza, el miedo y el dolor, las estrategias políticas y gubernamentales, medidas de prevención y tratamiento en el control de la enfermedad delinean una nueva dirección, ante la cronicidad del síndrome, que condujo a representaciones imbricadas en el sentido de la vida, de vivir y de morir como un proceso natural.
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