DIFERENÇAS NO CONSUMO ALIMENTAR DE ADOLESCENTES NA REGIÃO CENTRO-OESTE E OUTRAS REGIÕES BRASILEIRAS
DOI:
https://doi.org/10.12957/demetra.2014.7286Palabras clave:
Consumo alimentar, adolescentes, Centro-OesteResumen
Os objetivos foram analisar a frequência de consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis e diferenças no conhecimento e consumo de alimentos típicos brasileiros dos adolescentes da Região Centro-Oeste, comparando-a às demais regiões. Estudo transversal, desenvolvido com 10.514 adolescentes, com 13 e 14 anos de idade e que responderam ao questionário online. Os dados foram analisados por meio do programa estatístico SPSS, utilizando análise univariada para estimar frequência do consumo alimentar e teste de associação qui-quadrado para variáveis categóricas como conhecimento e consumo de alimentos nacionais. O nível de significância considerado foi de 5%. Verificou-se alta frequência de consumo de alimentos marcadores de uma alimentação não saudável e baixa frequência de consumo de alimentos marcadores de uma alimentação saudável. Os adolescentes da Região Centro-Oeste apresentaram maior frequência de consumo de feijões e hortaliças e menor frequência de consumo de salgados fritos e biscoitos, com diferença significativa (p<0,001) para as outras regiões. Os alimentos nacionais foram amplamente conhecidos, com exceção para o cará, que apenas 32,1% dos adolescentes da Região Centro-Oeste relataram conhecer. O consumo desses alimentos típicos foi bem variado e diferiu significativamente das outras regiões para cará, dobradinha, mandioca, arroz carreteiro, canjica e uva. Evidencia-se a necessidade de investigações mais específicas da presença dos alimentos nacionais no ambiente habitacional e de convívio e investigações no consumo que contemplem a realização da Segurança Alimentar e Nutricional.
DOI 10.12957/demetra.2014.7286
Descargas
Citas
Fisberg M, Bandeira CRS, Bonilha EA, Halpern G, Hirschbruch MD. Hábitos alimentares na adolescência. Pediatr. Mod. 2005; 36(11):724-734.
Pedrinola F. Nutrição e transtornos alimentares na adolescência. Pediatr. Mod. 2002; 38(8):377-380.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa nacional de saúde do escolar. Rio de Janeiro: IBGE; 2012.
Geertz CA. Interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC; 1989.
Garcia RWD. Reflexos da globalização na cultura alimentar, considerações sobre as mudanças na alimentação urbana. Rev. Nutr. 2003; 16(4):483-92.
Brasil. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.
Currie C, Gabhainn SN, Godeau E, Roberts C, Smith R, Currie D, et al. Inequalities in young people’s health: health behaviour in school-aged children international report from the 2005/2006 survey. Copenhagen: World Health Organization; 2008. Health policy for Children and adolescents, n. 5.
Ginani VC. Avaliação da qualidade nutricional, sensorial, cultural de cardápios populares [tese]. Brasília: Universidade de Brasília; 2011.
Brasil. Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional. Institui o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional a fim de assegurar direito humano à alimentação adequada para toda população brasileira. Diário Oficial da União. 2006.
Velasquez-melendez, G et al. Tendências da frequência do consumo de feijão por meio de inquérito telefônico nas capitais brasileiras, 2006 a 2009. Cienc. Saúde Coletiva. 2012; 17(12):3363-3370.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de orçamentos familiares: análise do consumo alimentar pessoal no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE; 2011.
Lerner BR, Lei DLM, Chaves SP, Freire RD. O cálcio consumido por adolescentes de escolas públicas de Osasco, São Paulo. Rev. Nutr. 2000; 13(1):57-63.
Souza AM, Pereira RA, Yokoo EM, Levy RB, Sichieri R. Alimentos mais consumidos no Brasil: inquérito nacional de alimentação 2008/2009. Rev. Saúde Publ. 2013; 47(Supl. 1):190S-199S.
World Health Organization. Diet, nutrition and the prevention chronic diseases. Geneva: WHO; 2003.
Carmo MB, Toral N, Silva MV, Slater B. Consumo de doces, refrigerantes e bebidas com adição de açúcar entre adolescentes da rede pública de ensino de Piracicaba, São Paulo. Rev. Bras. Epidemiol. 2006; 9(1):121-30.
Barreto SMP, Oliveira AR, Sichieri R, Monteiro CA, Filho MB, Schimidt MI, et al. Análise da estratégia global para alimentação saudável, atividade física e saúde. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 2005; 14(1):41-68.
Claro RM, Monteiro CA. Renda familiar, preço de alimentos e aquisição domiciliar de frutas e hortaliças no Brasil. Rev. Saúde Pública 2010; 44(6):1014-20.
Brasil. Ministério da Saúde. Alimentos regionais brasileiros. Brasília: Ministério da Saúde; 2002.
Silva I, Pais-Ribeiro JL, Cardoso H. Porque comemos o que comemos: Determinantes psicossociais da selecção alimentar. Psic. Saúde & Doenças. 2008; 9(2):189-208.
Jomori MK, Proenca RPC, Calvo MCM. Determinantes de escolha alimentar. Rev. Nutr. 2008; 21(1):63-73.
Connors M, Bisogni CA, Sobal J, Devine CM. Managing values in personal food systems. Appetite. 2001; 36(3):189-200.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
DECLARACIÓN DE RESPONSABILIDAD
Título del manuscrito: ________________________________________________________
1. Declaración de responsabilidad
Certifico mi participación en el trabajo arriba titulado y hago pública mi responsabilidad por su contenido.
Certifico que el manuscrito representa un trabajo original y que ni éste ni ningún otro trabajo de mi autoría, en parte o en su totalidad, con contenido sustancialmente similar, fue publicado o fue enviado a otra revista, ya sea en el formato impreso o en el electrónico, excepto el descrito en el anexo.
En caso de aceptación de este texto por parte de Demetra: Alimentação, Nutrição & Saúde, declaramos estar de acuerdo con la política de acceso público y derechos de autor adoptada por Demetra, que establece lo siguiente: (a) los autores conservan los derechos de autor y la concesión a la revista el derecho de la primera publicación, el trabajo se licencia simultáneamente bajo la Licencia Creative Commons Attribution, que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de autoría y la publicación inicial en esta revista; (b) los autores están autorizados a firmar contratos adicionales por separado para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en un repositorio institucional o capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista; y (c) a los autores se les permite y alientan a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede conducir a cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
2. Conflicto de interesses
Declaro no tener conflicto de intereses con el presente artículo.
Fecha, firma y dirección completa de todos los autores.