¿será que la voz que oímos por dentro es la misma que las personas oyen por fuera?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.12957/childphilo.2022.65690

Palabras clave:

voz, escucha, compartir, comunidad de investigación filosófica.

Resumen

El presente texto nació de la escucha de una pregunta infantil sobre la voz, hecha por una niña. Esa pregunta tuvo lugar en una escuela básica, en espacio rural, y provocó un movimiento de desconstrucción sobre los diferentes dispositivos de la actividad filosófica tal como es presentada a niños y adultos en el contexto de comunidades de investigación filosófica. El ejercicio de escucha de esa pregunta reveló, incluso, aspectos importantes del modo en que nos subjetivamos como adultos y adultas que creen que es importante llevar la filosofía adentro de la escuela. Este texto es un intento de prolongar el rastro de afectación dejado por esa pregunta inicial, desdoblándose en tres momentos o posibilidades de recuestionamiento. Esos momentos – que no pretenden constituir una secuencia ordenada de lectura, sino posibles entradas para la pregunta de Lara – se constituyen como posibilidades marcadas por el ritmo de tres preguntas, hijas de la primera inquietación: ¿qué se escucha cuando hablamos de la voz? ¿Qué se dice cuando hablamos de la escucha? ¿Qué se puede pensar al compartir voces y escuchas? El texto nos invita a adentrarnos en la construcción de la voz como concepto en línea con un determinado paradigma o modelo de pensamiento o del ejercicio de pensar (comúnmente designado como “la filosofía”). El texto nos invita a adentrarnos en ese otro concepto de escucha como constructo que regresa a los orígenes de la filosofía occidental y que se ha perpetuado y vuelto transversal. El texto nos invita a adentrarnos en la propuesta de una forma diferente de entender la voz y la escucha a partir de la idea de pensamiento como espacio-entre del compartir, incidiendo específicamente en el ámbito de actividades de diálogo filosófico con niños y niñas.

Biografía del autor/a

magda costa carvalho, Universidade dos Açores

Licenciada em Filosofia pela Universidade de Lisboa e Doutorada em Filosofia Contemporânea pela Universidade dos Açores (UAc). É Professora Auxiliar na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UAc, onde coordena, desde 2016, um Mestrado em Filosofia para Crianças. Integra o NICA: Núcleo Interdisciplinar da Criança e do Adolescente, da UAc. É membro integrado do RG Philosophy and Public Space, do Instituto de Filosofia da Universidade do Porto - FIL/00502. Fez formações em filosofia para/com crianças na Inglaterra, Suíça, México e Brasil. É membro do projeto de investigação “Filosofia para Crianças e a Aurora da Intuição Moral: Valores e Razões na Racionalidade e Razoabilidade”, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Uma das suas principais áreas de investigação e publicação é a filosofia para/com crianças, mas a sua maior experiência de infância faz-se por ser mãe da Isabel.

Citas

Aristóteles (1994). Metafísica. Madrid: Editorial Gredos.

Aristóteles (1998). Política. Lisboa: Vega.

Bergson, H. (2013). Introduction à la Métaphysique. Paris: Presses Universitaires de France.

Biesta, G. (1994). Education as practical intersubjectivity: towards a critical-pragmatic understanding of education. Educational Theory. 44 (3), pp. 299-320.

Calvino, I. (1995). Sob o Sol-Jaguar. S. Paulo: Companhia das Letras.

Camps, Maria da Conceição (2009). As teorias da visão no ocidente medieval até ao século XII.

O Comentário de Calcídio ao Timeu de Platão e As Questões Naturais de Adelardo de Bath. Philosophica, (34) pp. 231-243

Cavarero, A. (2005). For more than one voice. Toward a philosophy of vocal expression. Stanford: Stanford University Press.

Deleuze, G. (1988). Abécédaire. G como Gauche. In https://www.youtube.com/watch?v=c2r-HjICFJM (acedido a 14 de fevereiro de 2022)

Derrida, J. (1991). Margens da Filosofia. Campinas: Papirus.

Gomes, V. D.; Vieira, P. A. (2021). a que convida o convite ao filosofar?. childhood&philosophy, 17, pp. 1-28.

Haynes, J.; Murris, J. (2012). Escuta, hospitalidade e ensino filosófico. In Filosofar: aprender, ensinar, org. Ingrid Müller Xavier e Walter Omar Kohan, Belo Horizonte: Autêntica Editora, pp. 173-187.

Jonas, H. (2004). O princípio vida: fundamentos para uma biologia filosófica. Rio de Janeiro: Vozes.

Kennedy, D. (1999). Philosophy for Children and the Reconstruction of Philosophy, Metaphilosophy, 39 (4), pp. 338-359.

Kennedy, N.; Kennedy, D. (2012). “Community of Philosophical Inquiry as a Discursive Structure and its Role in School Curriculum Design”, in Philosophy for Children in Transition. Problems and Prospects, ed. N. Vansieleghem e D. Kennedy, Wiley-Blackwell, Oxford, pp. 97-116.

Kohan, W. (2002). Entre Deleuze e a Educação: notas para uma política do pensamento. Educação e Realidade, 27 (2), pp. 123-130.

Kohan, W. (2021). Paulo Freire: um menino de 100 anos. Rio de Janeiro: NEFI Edições.

Lopéz, M. (2006). “Filosofía com niños”: cronica de uma feliz confusión em torno del concepto de experiencia. In W. Kohan (org.), Teoria y prática em filosofia com niños y jóvenes: Experimentar el pensar, pensar la experiencia. Buenos Aires: Ediciones Novedades Educativas, pp. 25-32.

Machado, J. P. (2003). Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. vol. 5. Lisboa: Livros Horizonte.

Maybin, J. (2006). Children’s Voices. Talk, Knowledge and Identity. New York: Palgrave Macmillan.

Murris, K. (2003). The Epistemic Challenge of Hearing Child’s voice”. Stud. Philos. Educ., 32 (3), pp. 245-259.

Nancy, J.-L. (2002). À l’écoute. Paris: Éditions Galilée.

Nancy, J.-L. (1982). Le partage des voix. Paris: Éditions Galilée.

Platão. (2015). Teeteto. Lisboa: Fundação Gulbenkian.

Platão. (2011). Timeu. Coimbra: Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos.

Santos, A. I.; Costa Carvalho, M. (2017). não deve dar a palavra aos amigos... assim não é justo!

representações das crianças sobre o gestor da palavra na comunidade de investigação filosófica, 13 (27), pp. 369-391.

Santos, A. et al. (2022). Filosofâncias de uma escola que junta a filosofia e as crianças: brincolandiamos?, in (a)riscar-se na filosofia, (a)colhendo infâncias: encontros com Gabriela Castro, coord. Magda Costa Carvalho e Paula Alexandra Vieira. Ponta Delgada: Letras Lavadas edições, pp. 315-328.

Snell, B. (1953). The discovery of the mind. The Greek Origins of European Thought. Cambridge: Harvard University Press.

Publicado

2022-04-24

Cómo citar

carvalho, magda costa. (2022). ¿será que la voz que oímos por dentro es la misma que las personas oyen por fuera?. Childhood & Philosophy, 18, 01–26. https://doi.org/10.12957/childphilo.2022.65690

Número

Sección

artículos