damn curricular invasions!

Authors

DOI:

https://doi.org/10.12957/childphilo.2024.79312

Keywords:

curriculum, child, image, fabulation

Abstract

This paper explores the proliferation of utopian curricular images present in schools, which portray ideal behaviors aimed at conforming to pre-framed educational agendas. It seeks to challenge the imperial logic behind the dissemination of these images of curricular practices. The act of participating in the regime of such images places teachers in a paradoxical role as both creators and consumers within a society dominated by the spectacle, fostering an illusion of transparency while failing to address underlying power imbalances. Instead, it transforms education into a form of entertainment, perpetuating the cycle of pleasure and emotion without addressing substantive issues. In response, this essay suggests the creation of fictionalized school scenes that subvert the notion of curriculum stability. When schools and teachers are compelled to document their curricula through media-like imagery, it becomes crucial to question the underlying meanings and implications of such representations. Rather than mourning the loss of genuine life experiences, the focus should be on producing images that transcend conventional norms and challenge the status quo. This prompts a deeper inquiry into the essence of curricula and the transformative potential of alternative visual narratives. Can education evolve beyond the confines of societal norms and governmental biopower and affirm itself as a source of infinite empowerment? These are the fundamental questions raised by this essay, which urges a reevaluation of the role of images in shaping educational paradigms.

Author Biographies

steferson zanoni roseiro, Universidade Federal do Espírito Santo

Professor da Rede Municipal de Ensino de Cariacica/ES e doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo.

nahun thiaghor lippaus pires gonçalves

Doutorando em Psicologia Institucional pela Universidade Federal do Espírito Santo e Professor do Instituto Federal do Espírito Santo, campus Itapina.

tania mara zanotti guerra frizzera delboni, UFES

Doutora em Educação. Professora da Universidade Federal do Espírito Santo.

References

AGAMBEN, Giorgio. Profanações. Tradução de Selvino José Assmann. 1. reimp. São Paulo: Boitempo, 2015.

BRADBURY, Ray. Fahrenheit 451. Trad. Cid Knipel. 2. ed. São Paulo: Globo, 2012.

BUTLER, Judith. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? Tradução de Sérgio Tadeu de Niemeyer Lamarão e Arnaldo Marques da Cunha. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.

CARVALHO, Janete Magalhães. O cotidiano escolar como comunidade de afetos. Rio de Janeiro: DP et Alii, 2009.

CARVALHO, Janete Magalhães; ROSEIRO, Steferson Zanoni. Vida nua, vida-criança, vida-aluno: rastros de identidade e diferença afirmando um “estado de exceção”. Currículo sem Fronteiras, v. 15, n. 3, p. 599-613, set./dez., 2015.

DELEUZE, Gilles. Conversações. Tradução de Peter Pál Pelbart. 3. ed. São Paulo: Ed. 34, 2013.

DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição. Tradução de Luiz Orlandi e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2020.

DELEUZE, Gilles. Nietzsche e a filosofia. Tradução de Mariana de Toledo Barbosa e Ovídio de Abreu Filho. São Paulo: n-1 edições, 2018.

ETCOFF, Nancy. A lei do mais belo: a ciência da beleza. Tradução de Ana Luiza Borges de Barros. Rio de Janeiro: Record, 1999.

FOUCAULT, Michel. O jogo de Michel Foucault. In: FOUCAULT, Michel. Ditos e escritos, IX: Genealogia da Ética, Subjetividade e Sexualidade. Tradução: Abner Chiquieri. São Paulo: Forense Universitária, 2014.

HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Tradução de Enio Paulo Giachini. 2. ed. ampliada. Petrópolis: Vozes, 2017a.

HAN, Byung-chul. Sociedade da transparência. Tradução de Enio Paulo Giachini. Petrópolis: Vozes, 2017b.

KASTRUP, Virgínia. Inventar. In: FONSECA, Tania Mara Galli; NASCIMENTO, Maria Lívia do; MARASCHI, Cleci (Orgs.). Pesquisar na diferença: um abecedário. Porto Alegre: Sulina, 2012.

LAZZARATO, Maurizio. Signos, máquinas, subjetividades. Tradução de Paulo Domenech Oneto e Hortência Lencastre. São Paulo: n-1 edições, 2014.

LEITE, César Donizetti Pereira; OLIVEIRA, Luana Priscila de. Pesquisa-experiência: relatos, corpos e acontecimentos. Revista Digital do LAV, Santa Maria, v. 12, n. 3, p. 153-171, set./dez., 2019.

LIPOVETSKY, Gilles; SERROY, Jean. A estetização do mundo: viver na era do capitalismo artista. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

MACEDO, Elizabeth. O currículo no portão da escola. In: MACEDO, Elizabeth; RANNIERY, Thiago (Orgs.). Currículo, sexualidade e ação docente. Petrópolis: DP et Alii, 2017.

ROSEIRO, Steferson Zanoni. Fabulate ergo sum: a criação, o currículo e o cuidado com a vida. childhood & Philosophy, v. 17, p. 1-25, 2021.

ROSEIRO, Steferson Zanoni; GONÇALVES, Nahun Thiaghor Lippaus Pires; RODRIGUES, Alexsandro. Escola, problemas de escuta? childhood & Philosophy, v. 15, p. 1-21, 2019.

SANT’ANNA, Denise Bernuzzi de. História da beleza no Brasil. São Paulo: Contexto, 2014.

SANTOMÉ, Jurjo Torres. El curriculum oculto. 5. reimp. Madrid: Ediciones Morata, 1998.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 3. ed. 4. reimp. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.

The Matrix. Direção e roteiro: Andy Wachowski e Larry Wachowski. Produção: Joel Silver. EUA: Warner Bros, 1999.

Published

2024-02-29

How to Cite

roseiro, steferson zanoni, lippaus pires gonçalves, nahun thiaghor, & zanotti guerra frizzera delboni, tania mara. (2024). damn curricular invasions!. Childhood & Philosophy, 20. https://doi.org/10.12957/childphilo.2024.79312

Issue

Section

articles

Most read articles by the same author(s)