A antroponímia no Município do Dande, Província do Bengo em Angola: tendência para valorização das línguas locais no processo de nomeação
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2025.88931Parole chiave:
Antroponímia, Dande, línguas locais, nomeaçãoAbstract
O nascimento de um(a) filho(a) traz desafios como a escolha do nome: fundamental, indispensável e marca do evento ‘nascimento’. É objetivo geral discutir a valorização das Línguas Bantu no processo de nomeação no Dande. Específicos: compreender a composição dos nomes próprios de pessoas, em Angola, à luz da constituição local; descrever a composição dos nomes coletados, com recurso a tabelas e gráficos; analisar esses nomes, considerando a constituição e línguas angolanas. Utilizamos metodologias quantitativa, documental e bibliográfica. Analisamos 1.011 nomes de estudantes matriculados no Instituto Médio Politécnico do Bengo, Dande, ano letivo 2024. Os nomes são apresentados em seis grupos: nomes completos com a totalidade de nomes em Língua Portuguesa; nomes completos com a totalidade de nomes em Línguas Bantu; nomes completos com prenome em Língua Portuguesa e sobrenome em Línguas Bantu; nomes completos com prenome em Línguas Bantu e sobrenome em Língua Portuguesa; nomes completos com prenome em Língua Estrangeira e sobrenome em Língua Bantu; e nome completo com prenome em Língua Bantu e sobrenome em Língua Estrangeira. Esta organização permitiu a projeção das estatísticas e frequências desses nomes, visando a sua análise. Da pesquisa se conclui que o nome é um produto sócio-histórico, cultural, político, associado a uma determinada língua, transportando uma carga cultural de um povo. O nome é uma marca identitária no grupo étnico estudado. Alguns sofrem aportuguesamento gráfico e fonológico resultante dos contatos linguísticos.
Downloads
Pubblicato
Fascicolo
Sezione
Licenza
L'approvazione degli articoli implica l'assegnazione immediata e gratuita dei diritti di pubblicazione su questo periodico. Gli autori autorizzano il Programma post-laurea in Lettere e Linguistica (PPLIN) di riprodurlo e pubblicarlo sulla rivista SOLETRAS, sotto i termini "riproduzione" e "pubblicazione" come definizione dell'articolo 5 della legge 9610/98. Gli autori continueranno ad avere il copyright per le pubblicazioni successive. È possibile accedere all'articolo sul World Wide Web(http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras), essere autorizzato, gratuitamente, a consultare e riprodurre una copia dell'articolo per uso proprio di coloro che lo consultano. I casi di plagio o qualsiasi illegalità nei testi presentati sono di esclusiva responsabilità degli autori.
