A biblioteca como porta de saída e a literatura como ponto de chegada: espaços de abertura e diálogo no romance No Inferno.
DOI :
https://doi.org/10.12957/soletras.2021.59853Mots-clés :
literatura, leitura, linguagensRésumé
Este artigo tem por objetivo estudar os espaços de clausura e de abertura inscritos no livro No Inferno a fim de estabelecer o percurso de conexão com os espaços exteriores às ilhas cabo-verdianas, movimento este que, no referido texto, se dá, principalmente, no diálogo com a literatura-mundo. O confinamento vivido pela personagem pode ser visto a partir da incapacidade de narrar, gerando um aprisionamento condicionado à linguagem, mas não ao da narrativa, descrevendo os impasses do escritor na contemporaneidade. Logo, o mapa que, no romance, estabelece a ponte entre Cabo Verde e os espaços externos às ilhas advém de dispositivos engendrados no texto, tais como referências, alusões, citações, intertextualidade, colagem, bricolagem, em um processo de desconstrução dos textos acoplados à narrativa, tornando-a contemporânea na medida em que a converte num espaço infernal e em constante movimento. A análise ancora-se, teoricamente, nos estudos de Giorgio Agamben, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Jeanne Marie Gagnebin e Walter Benjamin.
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