A biblioteca como porta de saída e a literatura como ponto de chegada: espaços de abertura e diálogo no romance No Inferno.
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2021.59853Palabras clave:
literatura, leitura, linguagensResumen
Este artigo tem por objetivo estudar os espaços de clausura e de abertura inscritos no livro No Inferno a fim de estabelecer o percurso de conexão com os espaços exteriores às ilhas cabo-verdianas, movimento este que, no referido texto, se dá, principalmente, no diálogo com a literatura-mundo. O confinamento vivido pela personagem pode ser visto a partir da incapacidade de narrar, gerando um aprisionamento condicionado à linguagem, mas não ao da narrativa, descrevendo os impasses do escritor na contemporaneidade. Logo, o mapa que, no romance, estabelece a ponte entre Cabo Verde e os espaços externos às ilhas advém de dispositivos engendrados no texto, tais como referências, alusões, citações, intertextualidade, colagem, bricolagem, em um processo de desconstrução dos textos acoplados à narrativa, tornando-a contemporânea na medida em que a converte num espaço infernal e em constante movimento. A análise ancora-se, teoricamente, nos estudos de Giorgio Agamben, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Jeanne Marie Gagnebin e Walter Benjamin.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
La aprobación de los artículos implica la concesión inmediata y sin coste de los derechos de publicación en esta revista. Los autores autorizan al Programa de Posgrado en Letras y Lingüística (PPLIN) a reproducirlos y publicarlos en la revista SOLETRAS, comprendiendo los términos “reproducción” y “publicación” según la definición del artículo 5º de la ley 9610/98. Los autores seguirán teniendo los derechos de autor en publicaciones posteriores.Se podrá acceder al artículo a través de la red mundial de ordenadores(http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras), siendo permitidas, a título gratuito, la consulta y la reproducción del ejemplar del artículo para elpropio uso del interesado.Casos de plagio o de cualquier ilegalidad en los textos presentados son responsabilidad exclusiva de sus autores.