Teopoética do traste em Manoel em Barros
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2018.33799Palabras clave:
Poesia. Teologia. Manoel de Barros.Resumen
Este artigo apresenta uma leitura teopoética da obra do poeta Manoel de Barros, analisando e interpretando sua poesia como (re)criação teológica. Parte-se do pressuposto que seus poemas configuram num só tecido complexas relações entre literatura e religião, poesia e teologia, poesia e sagrado. A compreensão é a de que na poesia de Manoel de Barros o sagrado está associado às “coisas jogadas fora por motivo de traste”, ao rés do chão e que as coisas ordinárias do cotidiano, bem como pessoas excluídas são expressões por meio das quais a divindade é nomeada e se manifesta. Trata-se de uma singular poesia que tece um dizer poético que voltar o olhar para as coisas humílimas, monumenta o pequeno, sacraliza o chão e conjuga experiência poética com experiência religiosa. A interpretação de figuras e temas referentes às relações entre o humano e o sagrado na obra do poeta é operada por meio de uma hermenêutica interdiscursiva, que se apoia em saberes teológicos e literários. Neste empreendimento teopoético foram úteis as contribuições de Pagán (2011), (Paz (2012/2013), Magalhães (2013), Fiorin (1999), Maingueneau (2007), dentre outros.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
La aprobación de los artículos implica la concesión inmediata y sin coste de los derechos de publicación en esta revista. Los autores autorizan al Programa de Posgrado en Letras y Lingüística (PPLIN) a reproducirlos y publicarlos en la revista SOLETRAS, comprendiendo los términos “reproducción” y “publicación” según la definición del artículo 5º de la ley 9610/98. Los autores seguirán teniendo los derechos de autor en publicaciones posteriores.Se podrá acceder al artículo a través de la red mundial de ordenadores(http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras), siendo permitidas, a título gratuito, la consulta y la reproducción del ejemplar del artículo para elpropio uso del interesado.Casos de plagio o de cualquier ilegalidad en los textos presentados son responsabilidad exclusiva de sus autores.