Literatura, lugar de memória
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2014.16314Palavras-chave:
Literatura e memória. Lugar de memória. Tempo. Subjetividade.Resumo
Este artigo pretende investigar algumas possibilidades de diálogo entre os processosde organização da memória e algumas formas de urdidura literária. Para tanto, pretendemosproblematizar o conceito de memória e tentar compreender a literatura como um suporte deprodução de imagens moduladoras atreladas à primeira, com peculiaridades que a distinguemde outros suportes, como o historiográfico. Destarte, intentamos mapear o delineamento deum contexto emergente entre o fim do século XIX e o início do século XX, no qualemergiram novas percepções acerca das noções de memória e realidade, a partir das reflexõespostuladas pela psicanálise, pela filosofia e pela Arte, as quais impactam e são impactadaspela práxis literária, em uma teia complexa na qual são discutidas e reelaboradas percepçõesacerca das relações entre subjetividade, tempo e memória. Dentro desse quadro, nossainvestigação destacará as propostas de Henri Bergson, em Matéria e memória, e de MarcelProust, em Em busca do tempo perdido.
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