Variedades linguísticas do guineense: por um debate crítico sobre educação linguística em Guiné-Bissau

Authors

DOI:

https://doi.org/10.12957/soletras.2024.82778

Abstract

Based on Paulo Freire's experience with so called Adult Popular Education in Guinea-Bissau, in the 1970s, this article aims to problematize linguistic diversity as a factor of cultural enrichment. With this intent, from a decolonial logic and taking into account the Educational Sociolinguistics as a theoretical pillar, sociolinguistic mosaic of Guinea-Bissau is briefly exposed, with emphasis on the debate about three varieties of the Guinean language, namely: the Guinean’s portuguese, Guinean with Fula’s traces and Guinean with Balanta’s trace. In this sense, speakers of these varieties were interviewed to understand their linguistic education processes and to observe whether they were subjected to linguistic prejudice throughout their schooling. It was found, therefore, that as the Portuguese language is the most prestigious in the country, the closer a Guinean speaker gets to it, the less preconceptions he or she suffers in the society. However, a learning process aimed at human emancipation, as advocated by Paulo Freire, could face this excluding linguistic perspective.

Author Biography

Alfa dos Santos Silom, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Fez o ensino médio, na Guiné-Bissau, no liceu João XXIII em (2013). Foi professor de cultura religiosa no liceu padre Leopoldo Pastoril de Bafata durante ano 2015. Graduado em letras língua portuguesa (2019) pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) Campus dos Malês em São Francisco do Conde - BA. Mestre na Área de Sociolinguística Dialetologia (2023) pela Universidade Federal da Bahia- Programa Língua e cultura. Atualmente é Doutorando pela mesma Instituição. Pesquisador no grupo de pesquisa GEPILIS- Grupo de Estudo, Extensão e Pesquisa Interdisciplinares em Linguagem e Sociedade, do(a) Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Membro do Projeto Vertentes do Português popular do Estado da Bahia. Participa do Grupo de Pesquisa Educação Linguística e Literária Antirracista do Campus dos Malês (EDULILA Malês - UNILAB/CNPq). Participa do projeto Emancipa Sem Fronteira- visão do mundo, vinculado a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor voluntário do Projeto Emancipa Malês, vinculado a Universidade da Integração internacional da Lusofonia Afro-brasileira Bahia. Coordenador da Emancipa Guiné-Bissau, vinculado a Emancipa Malês. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em línguas de contato-crioulas, variação linguística e educação popular. Docente de língua portuguesa do cursinho de Movimento popular, Emancipa.

Published

2024-04-30

Issue

Section

Dossiê 48: Epistemologias e praxiologias decoloniais nos estudos de línguas/linguagens e na educação linguística