Anchieta e a chegada da metalinguagem ao Brasil: uma análise ecolinguística e historiográfica dos conceitos de nome e de verbo na Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil (1595)
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2025.87651Resumo
O tema do artigo é a análise da chegada da metalinguagem ao Brasil, na Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil (Anchieta, 1990 [1595]), do missionário jesuíta e humanista do Renascimento S. José de Anchieta (1534 – 1597), cuja obra gramatical pode ser considerada a pedra angular da gramaticografia no Brasil. O fato de a gramática tratar de uma língua indígena pode ser objeto da política linguística da Década Internacional das Línguas Indígenas 2022 – 2032 da UNESCO e das reflexões ecológicas e culturais da encíclica papal Laudato Si’ sobre o cuidado da casa comum. Para estabelecer uma análise da metalinguagem empregada por Anchieta em sua gramática, selecionamos dois conceitos oriundos da tradição gramatical greco-latina, o conceito de nome e de verbo, que foram adaptados para a descrição da língua tupinambá. Apresentamos o debate teórico de como os conceitos de nome e de verbo foram adaptados pelo gramático quinhentista na descrição da língua indígena.
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