Uma aplicação da categoria de pessoa da teoria da enunciação de Émile Benveniste no ensino de leitura
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2015.19548Palavras-chave:
Enunciação, leitura, objetividade/subjetividadeResumo
Este artigo, resultado de uma demanda pessoal e também acadêmica, pretende propor atividades escolares de leitura que trabalhem com efeitos de sentido gerados pelas escolhas linguísticas feitas pelo sujeito-escritor. Para tal, elegemos a Teoria da enunciação de Benveniste, no que ela tange à categoria de pessoa, para observarmos como esse sujeito, ao se representar no enunciado, constrói os efeitos de objetividade e subjetividade do texto. Desse modo, entendemos que essas atividades poderão contribuir para que o aluno comece a perceber que, muitas vezes, as palavras e as frases presentes nos textos podem, ao invés de revelar, esconder alguns efeitos que, na verdade, só poderão ser esclarecidos se se extrapolar o enunciado e se fizer uma imersão na enunciação.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A aprovação dos artigos implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação nesta revista. O(s) autor(es) autoriza(m) ao Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística (PPLIN) a reproduzi-lo e publicá-lo na revista SOLETRAS, entendendo-se os termos “reprodução” e “publicação” conforme definição do artigo 5° da Lei 9610/98. O(s) autor(es) continuará(rão) a ter os direitos autorais para publicações posteriores. O artigo poderá ser acessado pela rede mundial de computadores (http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras), sendo permitidas, a título gratuito, a consulta e a reprodução de exemplar do artigo para uso próprio de quem o consulta. Casos de plágio ou quaisquer ilegalidades nos textos apresentados são de inteira responsabilidade de seus autores.