MIUDEZAS (DES)FORMATIVAS DO/NO COTIDIANO:

POSSIBILIDADES DE ESTESIA, ENCANTO E ARTE NA FORMAÇÃO DOCENTE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/riae.2024.84766

Resumo

Escovar e escavar palavras, gestualidades e ações que (re)encantem e (des)formem o cotidiano, (trans)formando a educação por meio de um fazer com arte, afeto e sensibilidade; estes são nossos objetivos com esse texto, que defende estas ideias a partir de uma pesquisa realizada no Mestrado em Educação, finalizado em 2021, em uma Universidade Pública Federal do Rio de Janeiro. A proposição de uma formação docente gestada e ofertada pela equipe gestora de uma instituição de Educação Básica foi o ponto de partida de um conjunto de vivências centradas no respiro, no encontro de si e do outro, no fortalecimento das relações e no florescimento poético de corpos desencantados e exaustos, (sobre)viventes da pandemia de Covid-19. A metodologia era teórico-vivencial e errante, se construindo no caminhar, abarcando Pesquisa-Formação, Pesquisa-Vida, Pesquisa-Experiência e Escrevivência, que dialogaram com uma série de registros e produziram uma cartografia dos senti[r]dos – dos sentidos e sentires – e dos afetos, que possibilitou a (re)construção de narrativas docentes outras e impulsionou formas outras de docência e de fazer educação, tendo na miudeza, formas potentes de (des)formar os cotidianos e estesiar as/os sujeitas/os.

Biografia do Autor

Sra. Michelle Dantas Ferreira, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Educação

Mestra em Educação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professora da Prefeitura do Rio de Janeiro desde 2002, ocupando atualmente a função de Diretora Adjunta de um Centro Integrado de Educação Pública (CIEP). Pesquisadora do Grupo FRESTAS (Formação e Ressignificação do Educador: Saberes, Arte, Troca, Sentidos) vinculado ao NINA (Núcleo Infância, Natureza e Arte) na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Orientadora e Avaliadora de TCCs do curso de Pedagogia do consórcio CEDERJ/UNIRIO.

Sra. Edilane Oliveira da Silva, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Mestra pela mesma instituição – UNIRIO. Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Docência na Educação Infantil (UFRJ). Pesquisadora, desde 2013, do grupo FRESTAS (Formação e Ressignificação do Educador: Saberes, Troca, Arte e Sentidos), pertencente ao Núcleo Infância, Natureza e Arte (NINA), vinculado à UNIRIO. Professora da Educação Básica do Município do Rio de Janeiro (Educação Infantil).

Sra. Bárbara Prudente de Almeida Rodrigues, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Possui graduação em História (licenciatura plena) pela Fundação Educacional Unificada Campograndense (2007). Especialista em Docência na Educação Infantil (Lato Sensu) pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO (2014). Professora regente de educação infantil e Ensino fundamental I, no município do Rio de Janeiro/RJ. Inquieta com temas que envolvem currículo, arte, infâncias e cultura. Movimentos de estudos que faço com e para as crianças, especialmente na educação infantil.

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Publicado

17-12-2024

Como Citar

FERREIRA, Michelle Dantas; OLIVEIRA DA SILVA, Edilane; PRUDENTE DE ALMEIDA RODRIGUES, Bárbara. MIUDEZAS (DES)FORMATIVAS DO/NO COTIDIANO: : POSSIBILIDADES DE ESTESIA, ENCANTO E ARTE NA FORMAÇÃO DOCENTE. Revista Interinstitucional Artes de Educar, [S. l.], v. 10, n. 3, p. 127–148, 2024. DOI: 10.12957/riae.2024.84766. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/84766. Acesso em: 17 mar. 2025.

Edição

Seção

DOSSIÊ: PENSAMENTO POÉTICO: EPISTEMOLOGIAS, METODOLOGIAS E NARRATIVAS ARTÍSTICAS NA PESQUISA E NO ENSINO