Políticas públicas e ações coletivas na trajetória de escolarização de pessoas trans
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2024.84180Palavras-chave:
políticas educacionais, ações coletivas, escolarização de pessoas transResumo
Desde os anos 2000, o movimento de pessoas trans* cobra a construção de políticas públicas que garantam o acesso e a permanência desse grupo em instituições de educação básica e ensino superior. De maneira mais recente, podemos observar a conquista de alguns direitos, como o uso do nome social e a reserva de vagas em cursos de graduação e pós-graduação, além da criação de estratégias como pré-vestibulares sociais e preparatórios acadêmicos voltados para essa população. Este texto traz o resultado de uma pesquisa de mestrado desenvolvida entre os anos de 2019 e 2021. O recorte feito para este texto apresenta a trajetória de duas pessoas trans, um homem e uma mulher, que estudaram nesses projetos e ingressaram no ensino superior no momento em que as universidades implementavam políticas específicas para essa população e conseguiram concluir seus cursos. A partir de uma abordagem qualitativa, utilizando entrevistas semiestruturadas, analisamos como a relação entre as ações coletivas, as políticas públicas e o processo de escolarização de nossos/nossas interlocutores/interlocutoras. Os resultados apontam para as formas como as normas de gênero fundadas no binarismo e na cisgeneridade prejudicam a trajetória educacional da população trans*, bem como a importância de medidas e estratégias que busquem superar esse quadro e efetivar a garantia do direito à educação.
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