Mulheres quilombolas na comunidade do Córrego do Meio e a busca pela educação formal
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2020.48780Palavras-chave:
mulheres quilombolas, sentidos da educação, trajetórias educacionais.Resumo
Este artigo apresenta análise de parte dos dados produzidos no contexto de pesquisa de mestrado acerca da experiência de mulheres quilombolas em espaços de educação formal e informal. Para tanto foram entrevistadas quatro mulheres quilombolas. A partir das entrevistas mobilizamos como eixos de análise as trajetórias educacionais e os sentidos da escolarização para as colaboradoras, levando em consideração marcadores como gênero, raça/etnia, classe e origem (quilombolas e do campo); a participação na Associação Comunidade Quilombola Córrego do Meio; a inserção no Cursinho Popular Quilombola – Córrego do Meio e nos espaços de educação formal. A partir da pesquisa foi possível compreender que a sociedade desigual marcada pelo racismo, machismo e outros preconceitos, ofereceu obstáculos para as trajetórias escolares das entrevistadas. Entretanto, para essas mulheres quilombolas a educação está além da construída na escola, portanto, ela compreende os diversos ambientes sociais em que circulam. Mas, há em seus núcleos familiares uma mobilização em torno da construção de condições necessárias para a escolarização de seus/suas descendentes, visando a mobilidade social intergeracional.Downloads
Publicado
13-09-2020
Como Citar
PAIVA, Tawani Mara de Souza; EITERER, Carmem Lucia; VENCATO, Anna Paula. Mulheres quilombolas na comunidade do Córrego do Meio e a busca pela educação formal. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 21, n. 62, p. 10–22, 2020. DOI: 10.12957/teias.2020.48780. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/48780. Acesso em: 2 maio. 2025.
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