Transportar para uma casa o seu próprio coração:
Armanda Álvaro Alberto através das ideologias do século XX
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2024.83737Palavras-chave:
eugenismo, comunismo, democracia, educaçãoResumo
O artigo pretende analisar, por meio de uma pesquisa envolvendo fontes bibliográficas e documentais, os embates de forças políticas tais como a eugenia, o higienismo, autoritarismo e o racismo – bem com práticas de resistência a essas mesmas forças – no contexto da educadora Armanda Álvaro Alberto enquanto diretora da Escola Regional do Meriti, em Duque de Caxias-RJ. Na primeira década do século XX, Armanda lidou com diferentes manifestações dessas forças em suas relações sociais, com representações das mais divergentes ideologias. O artigo contextualiza a trajetória da educadora, em epígonos biográficos tais como seu envolvimento na Associação Brasileira de Educação e na União Feminina do Brasil, da qual foi a primeira presidente; seu aprisionamento político; e sua participação como signatária do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. É discutido o uso ofensivo do conceito de comunismo que foi dirigido à Armanda e reflete-se acerca da continuidade no uso desse termo como modo de desqualificar a educação ainda hoje. Nas conclusões são destacados os elementos de inovação pedagógicas presentes em suas propostas e a dimensão afetiva com a qual sua atuação marcou indelevelmente a educação brasileira.
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