Resiliência em tela:
o cotidiano pedagógico a partir da série Segunda Chamada
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2025.82124Palavras-chave:
cultura de séries, educomunicação, cotidiano pedagógico, EJA (educação de jovens e adultos), resiliênciaResumo
Na apropriação do aparato de uma instituição escolar, a precariedade da educação pública no Brasil é notabilizada na série Segunda Chamada, buscando ressaltar o ofício dos/as professores/as da educação de jovens e adultos (EJA) como protótipos de esperança. O título já anuncia metáforas de que nunca é tarde para uma “segunda chance” na vida, ou para se aprender a ter fé no futuro. Laços de sociabilidades e sensibilidades são criados para instigar o protagonismo dos/as estudantes em meio às dificuldades escolares, materializadas por preconceitos e desafios. À luz dos pressupostos teóricos da educomunicação, a narrativa reverbera o cotidiano educacional por representações da prática docente e das aprendizagens propostas no currículo de formação. Mas até que ponto o contexto pedagógico da EJA reflete o descaso do poder público com as instituições e, por conseguinte, com os sujeitos que abraçam à docência? De acordo com o cenário da ficção, o empenho dos/das docentes emerge como uma missão impossível construída por histórias, cujas lições de vida significativas sugerem verossimilhança com o mundo social.
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