Um fenômeno na permanência estudantil: não deixar nenhum para trás e o Ensaio sobre a Dádiva
DOI:
https://doi.org/10.12957/teias.2023.72329Palavras-chave:
Permanência na educação, Persistência na Educação, Estudante, Sala de Aula.Resumo
Este trabalho, inspirado na tríade dar-receber-retribuir do Ensaio sobre a Dádiva de Marcel Mauss, oportuniza a compreensão dos envolvimentos socioacadêmicos que ocorrem com estudantes na sala de aula. Internacionalmente, tais envolvimentos (ou engajamentos) já são considerados indutores de permanência estudantil. No Brasil, por sua vez, o Núcleo de Estudos sobre Acesso e Permanência na Educação (Nucleape), configura o envolvimento estudantil como fato inerente ao fenômeno proximidade espontânea socioacadêmica (PROESA). Tal fenômeno, quando submetido à pesquisa com (e não sobre) estudantes, gera investimentos de formas, noção desenvolvida por Laurent Thévenot, possibilitando aos estudantes coordenarem interesses e saberes situados e entrelaçados por desempenhos cognitivos, comportamentais e emotivos. A partir de um dispositivo provocador-reflexivo de auto-observações e observações mútuas, na sala de aula, intuímos a emersão de alunos reinventados que tangenciam perspectivas do aluno como invenção, noção elaborada por José Gimeno Sacristan.
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