Ciberativismo Surdo: em defesa da educação bilíngue.
Resumo
Seguindo a dinâmica complexa da estrutura da sociedade em rede, novas práticas sociais tomam forma, potencializadas pelas tecnologias da informação e comunicação. Mais do que em sua primeira fase, a internet atual fomenta os potenciais interativos das redes, rompendo com o paradigma da transmissão massiva e consolidando-se como uma internet notoriamente participativa. A horizontalização da comunicação e informação reforça as potencialidades da internet no que diz respeito à democratização das relações, fortalecendo os indivíduos do ponto de vista de suas ações políticas e suas opções identitárias (SILVA, 2009). Mais do que um mero receptor da informação, o cibercidadão é emissor e cocriador de informações e conhecimentos. As mobilizações político-sociais articuladas por meio dos softwares sociais são exemplos de como o acesso à informação e possibilidade de comunicação, via internet, permite que os atores sociais lutem em defesa de seus próprios direitos, autônoma e democraticamente, demonstrando o caráter ativista da internet (ANTOUM; MALINI, 2010). Em tempos de inclusão social e acesso à rede mundial de computadores, os cibercidadãos surdos se apropriaram dos softwares sociais – Youtube e Facebook – e foram à luta contra o fechamento do Colégio de Aplicação do Instituto Nacional de Educação de Surdos e em defesa da educação bilíngue para surdos. O presente artigo procura mostrar algumas ações que envolveram esse movimento, e suas conquistas, que representam um marco importante na história dos surdos brasileiros. Palavras-chave: surdos, ciberativismo, redes sociais.Downloads
Publicado
20-12-2012
Como Citar
GOMES, Raquel Colacique; SANTOS, Edméa. Ciberativismo Surdo: em defesa da educação bilíngue. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 13, n. 30, p. 24 pgs., 2012. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/24275. Acesso em: 13 out. 2024.
Edição
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Artigos de Demanda Contínua
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