O DEBATE POLÍTICO NO BRASIL DOS ANOS 30: RAÇA E PEDAGOGIA NA MÍSTICA DA NACIONALIDADE

Autores

  • Carlota Boto Professora de Filosofia da Educação da Faculdade de Educação da USP. É mestre em História e Filosofia da Educação pela FEUSP e doutora em História Social pela FFLCH/USP. É autora do livro "A escola do homem novo: entre o Iluminismo e a Revolução Franc

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo efetuar uma análise do discurso eugenista brasileiro nos anos 30. Para tanto, tomam-se como fontes privilegiadas os anais da Constituinte brasileira de 1933-1934 e da Constituinte paulista de 1935. Além disso, são analisados alguns recortes de jornais selecionados em 1934 por orientação da Secretaria de Educação e Saúde Pública do Estado de São Paulo. Observa-se claramente o primado da acepção de raça nas discussões da política. Pretendia-se aprimorar a composição étnica do povo brasileiro. Tal perspectiva orientava os significados simbólicos atribuídos à nacionalidade. Aprimorar a nação seria, pois, regenerar a raça. Tal encadeamento discursivo traduz uma mentalidade de época. Observar e contar essa história constitui um dos critérios para evitar riscos de repeti-la.

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Publicado

23-12-2010

Como Citar

BOTO, Carlota. O DEBATE POLÍTICO NO BRASIL DOS ANOS 30: RAÇA E PEDAGOGIA NA MÍSTICA DA NACIONALIDADE. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 11, n. 23, p. 20 pgs., 2010. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistateias/article/view/24130. Acesso em: 14 out. 2024.