Da angústia à felicidade: caminhos tecnológicos de professores na pandemia
DOI:
https://doi.org/10.12957/redoc.2021.60048Palavras-chave:
Ensino-aprendizagem. Tecnologias. Afetividade. Pandemia. COVID-19.Resumo
O presente artigo tem como objetivo analisar os sentimentos e suas situações indutoras a partir da experiência de cinco professores do ensino fundamental da Rede Municipal de São Paulo com as aulas remotas. A pesquisa qualitativa discute as situações pedagógicas de que mais gostaram e aquelas de que menos gostaram no contexto da pandemia (Covid-19) de aulas mediadas pelas Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC). Os dados foram coletados em agosto de 2020 com questionário formado por perguntas abertas e discutidos à luz da teoria de Henri Wallon por meio da análise de conteúdo, que mostraram a amplitude de sentimentos positivos e negativos relacionados à situação inusitada das aulas remotas. Sentimentos variados foram identificados: ansiedade e angústia pela situação nova e imediata das aulas mediadas pelas TDIC, a felicidade e satisfação de docentes pela participação dos alunos na aula síncrona, a alegria de alunos, que compreenderam o conteúdo. Alunos e professores, pessoas que devem ser observadas em sua integralidade, manifestam suas necessidades afetivas, cognitivas e motoras durante o processo de ensino-aprendizagem. Compreendendo essas necessidades, poderemos atendê-las e proporcionar um melhor aproveitamento nas situações pedagógicas.
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