MAR, AMAR, AMOR

Authors

  • Rafael Almeida de Freitas Professor da área de Ciências da Natureza no Departamento de Educação, Linguística e Letras - Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). https://orcid.org/0000-0001-9286-7610

DOI:

https://doi.org/10.12957/redoc.2022.69355

Keywords:

Analogia, Conceito, Escrita, Representação.

Abstract

Você pode escutar?

Ouça o atrito das ondas carregando a areia,

Tantos sonhos que um dia fui capaz de sonhar...

 

Quando? Quando irá se atentar?!

As batidas no peito mais se assemelham com instáveis oscilações do Mar.

 

Em seu ritmo natural, corta o tempo e acalma conflitos.

Para mim, é um suave convite;

Para uma multidão, um verão de domingo;

Para os peixes, então, existência e abrigo.

 

O Mar...

 

Talvez, um dia, fosse Amor;

E numa confusão, se fez Amar.

Mas, como é de muito se esperar, uma parte se ausentou:

De Amar, se fez o Mar.

 

Minh’ alma comunga de sua imensidão.

Um enorme vazio preenche meu coração.

Mas ao ouvir pela noite, no sereno a pairar,

As ondas sem descansar, num cortejo ao lugar,

As estrelas surgindo e o céu a brilhar;

Me permito refletir e a mim mesmo aconselhar:

 

Se o Mar, um dia foi Amor, e se fez Mar, por tanto Amar,

Seguirei constante em meu caminho:

Acreditando no Amor e me inspirando no [A]Mar.

Author Biography

Rafael Almeida de Freitas, Professor da área de Ciências da Natureza no Departamento de Educação, Linguística e Letras - Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG).

Doutorando em Educação. Mestre em Ensino, Educação Básica e Formação de Professores. Licenciado em Química. Professor da área de Ciências da Natureza no Departamento de Educação, Linguística e Letras - Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG).

Published

2022-11-07

How to Cite

FREITAS, Rafael Almeida de. MAR, AMAR, AMOR. Revista Docência e Cibercultura, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 01–02, 2022. DOI: 10.12957/redoc.2022.69355. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/re-doc/article/view/69355. Acesso em: 18 may. 2024.