A (AUSÊNCIA DA) NATUREZA E(M) NÓS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/redoc.2025.85118

Resumo

Se eu fosse pequenino, bem mais do que entendo ser,

Caminharia pelas ruas sem ninguém me perceber.

 

Se eu fosse um passarinho, ligeiro a voar...

Voaria por esse céu, sem ninguém desconfiar.

 

E se eu fosse um vulcão?! Tão belo e esplendoroso...

Explodiria em luz e cores, com meu magma fervoroso.

 

E se eu fosse um guaxinim?! Tão pequeno e indefeso...

Num mundo vago e insano, repleto de desespero...

Se eu fosse um guaxinim... Iria me esconder!

Pois seu “preço” é tão pequeno… Difícil de prover.

 

E se eu fosse um automóvel?! Tão bem quisto e memorável...

Tão sem vida e descartável... Tão nocivo para o ar!

Se fosse um automóvel… Aí então queria ser!

Pois haveria algum esforço, para evitar meu perecer.

 

Entenda este poema, caro leitor, como um convite à vida!

Arte, linguagem, ciência e comunicação afetiva.

Entre versos amadores sobre uma cultura algoz,

Convido-lhe a refletir sobre a (ausência da) natureza e(m) nós.

Biografia do Autor

Rafael Almeida de Freitas, Universidade do Estado de Minas Gerais/Professor do Ensino Superior

Doutor em Educação. Mestre em Ensino, Educação Básica e Formação de Professores. Licenciado em Química. Professor de Ciências/Química no Departamento de Ciências Biológicas da Universidade do Estado de Minas Gerais-Carangola.

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Publicado

01-08-2025

Como Citar

FREITAS, Rafael Almeida de. A (AUSÊNCIA DA) NATUREZA E(M) NÓS. Revista Docência e Cibercultura, [S. l.], v. 9, n. 2, p. 1–2, 2025. DOI: 10.12957/redoc.2025.85118. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/re-doc/article/view/85118. Acesso em: 3 ago. 2025.

Edição

Seção

Produções Artísticas, Literárias e Culturais