História e literatura no Brasil oitocentista: a historicidade do literário na crítica de José de Alencar a Gonçalves de Magalhães

Autores

  • Daniel Pinha Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/revmar.2014.13751

Resumo

Trata-se de uma análise das “Cartas sobre a Confederação dos Tamoios”, série de artigos críticos escritos por José de Alencar em 1856 acerca do poema “A Confederação dos Tamoios”, publicado por Gonçalves de Magalhães dois anos antes e aclamado por seus contemporâneos como texto fundador da literatura brasileira. Estes artigos apresentam uma maneira específica de Alencar considerar a historicidade do literário, questão cara aos princípios românticos em circulação no contexto letrado brasileiro oitocentista: de um lado, diálogo com uma forma literária universal capaz de atravessar os séculos, refazendo-se em contextos diversos; de outro, defesa da necessidade de contínua adequação entre forma literária e valores da época, associada, inclusive, a princípios que ultrapassam a dimensão literária – caso da experiência literária brasileira e o momento de formação da nacionalidade a partir das letras.

Biografia do Autor

Daniel Pinha Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutor em História Social da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).  Atualmente é Professor Ajunto da área de História do Brasil da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

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Publicado

2014-11-26

Como Citar

Silva, D. P. (2014). História e literatura no Brasil oitocentista: a historicidade do literário na crítica de José de Alencar a Gonçalves de Magalhães. Revista Maracanan, 10(10), 78–92. https://doi.org/10.12957/revmar.2014.13751